
Os bispos portugueses manifestaram hoje a sua “proximidade espiritual” para com o Papa Francisco por ocasião do 12º aniversário do pontificado e afirmam as duas visitas a Portugal são uma “afirmação maior” da ligação a Portugal.
“A presença do Papa no Centenário das Aparições, fazendo-se ‘Peregrino da esperança e da paz’, ocasião em que canonizou os dois primeiros santos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, e depois a deslocação à Cova da Iria para estar com doentes e jovens com deficiência no âmbito da JMJ Lisboa 2023, foi a afirmação maior da sua ligação a Portugal”, afirma o episcopado português.
Numa nota da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), os bispos, lembram a realização da XXXVII Jornada Mundial da Juventude, onde a presença do Papa teve como “principal objetivo” o “encontro com jovens de todo o mundo”.
“Nesta viagem apostólica destacaram-se outros momentos, como um encontro com 13 vítimas de abusos de menores no seio da Igreja Católica em Portugal, assim como os momentos em que se encontrou com os mais diversos agentes da sociedade civil e da Igreja”, acrescenta o documento.
“As marcas desta última presença do Santo Padre entre nós permanecem bem vivas na nossa memória. De um modo especial para os jovens, mas acreditamos que para todos, esta visita do Papa Francisco foi um verdadeiro tempo de graça para a nossa Igreja”.
A nota da CEP, os bispo portugueses, que estão estes dias em retiro orientado pelo cardeal Óscar Maradiaga, “dão graças a Deus pelo ministério do Santo Padre e manifestam a sua proximidade espiritual para com o sucessor de Pedro”.
“Tendo presente a sua hospitalização e frágil condição de saúde, rezam especialmente pela sua recuperação e para que possa voltar às atividades regularese”, desejam o episcopado.
A CEP recorda a realização do Jubileu de Esperança e “o processo sinodal em concretização no seio das comunidades cristãs”, agradecendo ao Papa “a condução de toda a Igreja que, ancorada em Jesus, é chamada a ser misericordiosa e missionária, indo ao encontro das periferias e acolhendo a ‘todos, todos, todos’”.
“Invocamos as bênçãos de Deus para que o Papa Francisco continue a exercer o seu ministério petrino ao serviço da unidade e da renovação sinodal da Igreja”, conclui o documento.
O cardeal Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março de 2013, após um conclave de dois dias, assumindo o inédito nome de Francisco.
(Com Ecclesia)