Vigília Missionária na Ouvidoria de Ponta Delgada

Foto: Cartaz do evento

Iniciativa decorre a 21 de outubro, na Igreja Matriz de São Sebastião

A ouvidoria de Ponta Delgada realiza no próximo dia 21, pelas 21h00, na Igreja Matriz de São Sebastião, em Ponta Delgada, uma Vigília de Oração pelas Missões, informa uma nota enviada este domingo ao Sítio Igreja Açores.

“No próximo sábado, 21 de outubro, véspera do Dia Mundial das Missões, cujo lema este ano é “Corações ardentes, pés ao caminho”, celebrar-se-á na Igreja Matriz de São Sebastião em Ponta Delgada, pelas 21h00, uma vigília missionária para a qual todos estão convidados, em especial os adolescentes e jovens que frequentam as catequeses paroquiais da Ouvidoria, a partir do 7º ano” refere a nota.

O texto enviado refere que a  “participação na obra missionária faz-se através do contributo generoso de cada um para as missões ad gentes”,  mas “é-se missionário também pela oração”.

“Depois do evento das Jornadas Mundiais da Juventude, o olhar da Ouvidoria de Ponta Delgada volta-se para os jovens de quem se espera um forte contributo para a renovação da Igreja, numa rota sinodal onde os jovens devem ter uma palavra a dizer” refere ainda a nota.

“A Ouvidoria de Ponta Delgada convoca assim todas as catequeses paroquias, associando-se a esta iniciativa levada a cabo pela Delegação do Serviço Diocesano para a Evangelização, Catequese e Missões e o sector da Catequese da Ouvidoria”, conclui.

A Igreja Católica vai celebrar o Dia Mundial das Missões 2023, no próximo dia 22 de outubro, e o Papa apelou a uma “Igreja sempre em saída”, ao encontro de uma humanidade “ferida”.

mensagem de Francisco tem como tema ‘Corações ardentes, pés ao caminho’, inspirado numa passagem do Evangelho de São Lucas (cf. Lc 24, 13-15) que relata o encontro de Jesus, após a ressurreição, com os discípulos de Emaús.

“Hoje, mais do que nunca, a humanidade, ferida por tantas injustiças, divisões e guerras, precisa da Boa Nova da paz e da salvação em Cristo”, escreve Francisco na mensagem deste ano.

O Papa liga esta celebração ao percurso sinodal que a Igreja Católica está a viver, de 2021 a 2024, com “as palavras-chave comunhão, participação, missão”, pedindo uma “cooperação missionária, cada vez mais estreita, de todos os seus membros a todos os níveis”.

“Seguramente, tal percurso não é um fechar-se da Igreja sobre si mesma; não é um processo de sondagem popular para decidir, como num parlamento, o que é preciso, ou não, acreditar e praticar segundo as preferências humanas”, sustentou.

Francisco manifesta a sua proximidade a todos os missionários e missionárias do mundo, “especialmente àqueles que atravessam um momento difícil”.

“Caríssimos, o Senhor ressuscitado está sempre convosco e vê a vossa generosidade e os vossos sacrifícios em prol da missão evangelizadora em lugares distantes”, refere.

“O Senhor ressuscitado está próximo dos seus discípulos missionários e caminha a par deles, sobretudo quando se sentem frustrados, desanimados, temerosos perante o mistério da iniquidade que os rodeia e quer sufocá-los”, escreve o santo padre.

A mensagem destaca a importância de conhecer a Bíblia para a vida do cristão e, “mais ainda, para o anúncio de Cristo e do seu Evangelho”.

“Deixemo-nos sempre acompanhar pelo Senhor ressuscitado que nos explica o sentido das Escrituras. Deixemos que Ele faça arder o nosso coração, nos ilumine e transforme, para podermos anunciar ao mundo o seu mistério de salvação com a força e a sabedoria que vêm do seu Espírito”, recomenda.

A partir do relato do Evangelho segundo São Lucas, Francisco aponta a fração do pão como “elemento decisivo” para o ser discípulo.

“Se o simples repartir o pão material com os famintos em nome de Cristo já é um ato cristão missionário, quanto mais o será o repartir o Pão eucarístico, que é o próprio Cristo? Trata-se da ação missionária por excelência, porque a Eucaristia é fonte e ápice da vida e missão da Igreja”, precisa.

O Papa conclui o texto com um apelo.

“Todos podem contribuir para este movimento missionário: com a oração e a ação, com ofertas de dinheiro e de sofrimento, com o próprio testemunho”, assinala.

 

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