Vigário -geral da diocese encerra Solenidade da Imaculada Conceição no Santuário

Depois de uma pregação sobre a oração, a Palavra de Deus e o entusiasmo disponível com que anunciamos, no Santuário de Nossa Senhora Conceição, este domingo, celebrou-se a “alegria”

Foto: Santuário de Nossa Senhora da Conceição/CR

Esta é uma festa da alegria e é esta alegria que devemos celebrar hoje, disse o Vigário Geral da Diocese que presidiu à ultima Missa , já vespertina, da Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria no Santuário diocesano de Angra, que a tem como orago.

“Esta é uma festa da alegria; o Anjo quando aparece a Maria não lhe diz o que tem de fazer mas anuncia a alegria que Maria sente ao receber a notícia de que irá ser a mãe do Messias”, disse na homilia da Missa da Confraria de Nossa Senhora da Conceição, a última de um dia cheio e que encerrou a festa de Nossa Senhora da Conceição, uma das mais importantes de Angra que faz peregrinar ao Santuário Diocesano centenas de fiéis.

“O Anjo não disse `reza, ajoelha-te, faz isto ou aquilo, mas alegra-te” por isso, também devemos “ser cristãos alegres”, com “menos regras ” e mais “coração” disse o cónego Gregório Rocha.

O sacerdote lembrou, por outro lado, que Maria é a “cheia de graça, não porque não tenha pecado mas porque se abriu à proximidade e disponibilidade para Deus”.

“Tudo o que fazemos é divino, é fruto da graça de Deus e Maria é cheia de graça não porque não tenha pecado mas porque Deus bateu à sua porta e ela abriu-a e disse sim” tal como hoje todos os cristãos são interpelados, avançou ainda o sacerdote que além de Vigário geral é também o assistente das Equipas de Nossa Senhora, um dos movimentos que participa sempre ativamente nesta festa, orientando a vigília na véspera do dia da Imaculada Conceição.

“Na terceira palavra do Anjo que vos queria recordar,  ele diz-lhe: o Senhor está contigo ou seja Deus ama-nos sempre até ao fim e esse foi o primeiro sinal da vinda de Maria” , uma mulher frágil e pobre que precisava de apoio, mas que confia e se entrega a Deus.

“As mãos de Maria são as mãos da igreja de cada vez que ela dá a eucaristia e misericórdia”, referiu.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, do Papa Pio IX, na qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.A homenagem na Praça de Espanha começou, de manhã, com a evocação aos 220 bombeiros que inauguraram o monumento a 8 de dezembro de 1857, através da colocação de uma grinalda de flores no braço da imagem da Virgem Maria.

A solenidade da Imaculada Conceição de Maria é festejada em todo o mundo católico. No Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Angra, foi precedida de um novenário, pregado pelo padre Nelson Pereira sob o lema do evangelho de Lucas”Senhor, ensina-nos a orar”. O Ano da oração, que precede o do Jubileu foi vivido em todos os santuários diocesanos com este lema.

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