Via Sacra nas Calhetas termina no mosteiro das Clarissas

 

Catequese da paróquia das Calhetas promoveu uma via-sacra pelas ruas da freguesia

Embora seja mais tradicional à sexta-feira, durante a Quaresma, a paróquia das Calhetas, na ouvidoria da Ribeira Grande, costa norte da ilha de São Miguel, realizou este sábado de Ramos uma via-sacra pelas ruas da freguesia.

A particularidade desta via-sacra é que os quadros de cada uma das estações foram instalados nas casas dos catequisandos por onde iam passando todos os participantes.

Outra importante nota desta via-sacra exterior foi o facto da XIV e última estação ter sido celebrada no único mosteiro de clausura existente nos Açores, o convento das Clarissas.

As crianças foram recebidas por duas religiosas junto à grade.

A via-sacra saiu da igreja paroquial e foi até à capela de Nossa Senhora das Mercês, no convento.

A Via-Sacra é o mais repetido exercício de piedade em louvor da Paixão de Jesus Cristo, pelo que se pratica sobretudo no tempo da Quaresma e na Sexta-Feira Santa, dia da Paixão, Morte e Sepultura de Jesus.

Consiste em acompanhar espiritualmente o trajecto de Jesus desde a agonia no Jardim das Oliveiras, com momentos de meditação e oração em várias estações.

Segundo informação no portal do Secretariado de Liturgia conta com  14 estações baseadas em passagens dos Evangelhos ou em tradições populares: 1) Jesus condenado à morte; 2) Toma a cruz; 3)

Cai pela primeira vez; 4) Encontra sua Mãe; 5) O Cireneu ajuda-O a levar a cruz; 6) A Verónica enxuga-Lhe o rosto; 7) Cai pela segunda vez; 8) Consola as filhas de Jerusalém; 9) Cai pela terceira vez; 10) É despojado das vestes; 11) É pregado na cruz; 12) Morre na cruz; 13) É descido da cruz e entregue a sua Mãe; 14) É depositado no sepulcro.

“Os títulos das estações podem ser criteriosamente alterados, como o fez algumas vezes João Paulo II, para os tornar mais expressivos das narrações evangélicas. Mas a última estação deve ser sempre a mesma: a deposição do corpo de Jesus no sepulcro, pois foi assim que tudo terminou no dia da crucifixão” refere ainda o Secretariado de Liturgia.

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