O Papa recordou hoje, no Vaticano, os bombardeamentos atómicos das cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, durante a II Guerra Mundial, apelando à oração pela paz.
“Ao recomendarmos ao Senhor as vítimas deste evento e de todas as guerras, renovemos a nossa intensa pela paz, especialmente pela martirizada Ucrânia, o Médio Oriente, Palestina, Israel, Sudão, Myanmar”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.
Estima-se que 140 mil pessoas tenham morrido no primeiro ataque atómico, contra Hiroxima, a 6 de agosto, em 1945; três dias depois, forças norte-americanas levaram a cabo um segundo bombardeamento, em Nagasáqui, que causou mais de 70 mil mortos.
Milhares de pessoas viriam a sofre as consequências da radiação, até à atualidade.
Francisco visitou as duas cidades japonesas em novembro de 2019 e dedicou a sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2020 ao desarmamento nuclear.
No Memorial da Paz de Hiroxima, a 24 de novembro de 2019, o Papa afirmou que “o uso da energia atómica para fins bélicos é imoral, assim como também a posse de armas nucleares é imoral”.
Perante os peregrinos e visitantes reunidos na Praça de São Pedro, este domingo, Francisco quis recordar as vítimas do acidente aéreo de sexta-feira, no estado brasileiro de São Paulo, que causou a morte de 62 pessoas.
“Rezemos também pelas vítimas do trágico acidente aéreo que aconteceu no Brasil”, apelou.
(Com Ecclesia)