Três Religiosas de Ponta Delgada celebraram o Jubileu dos seus votos no Dia do Consagrado

Igreja de Nossa Senhora da Esperança acolheu os Jubileu dos consagrados em São Miguel

Foto: Igreja Açores/CR

Tal como Jesus foi apresentado no Templo também hoje a Irmã Alda Miranda,  das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias e membro da atual direção da CIRP em São Miguel apresentou as oito Congregações e Institutos de Vida Consagrada que prestam serviço na diocese, na ilha de São Miguel, e que hoje, no Dia do Consagrado, participaram no Jubileu dos Consagrados na ilha.

A celebração da Eucaristia, na Igreja da Esperança-Santuário do Senhor Santo Cristo,  foi o último passo de um percurso jubilar que ontem foi iniciado com uma Vigília de Oração e prosseguiu esta manhã com uma peregrinação a pé num três percursos jubilares propostos pelo Santuário e que começou no Forno da Cal, em São Roque e terminou no Santuário.

Durante o caminho as religiosas rezaram “pelos presos, pelos doentes, pelos pescadores, pelos militares e pelos migrantes”, à medida que iam cruzando os lugares destas evocações.

Na Eucaristia de ação de graças pela Vida Consagrada participou também uma representação das irmãs Clarissas, do Mosteiro de Nossa Senhora das Mercês, nas Calhetas (ouvidoria da Ribeira Grande), único convento de clausura na Diocese a que o Convento do Senhor Santo Cristo está particularmente ligado dado que a principal impulsionadora do culto foi também uma religiosa clarissa, Madre Teresa Da Anunciada, natural da Ribeira Grande.

Durante a concelebração o padre Gil Silva, presidente da CIRP em São Miguel, refletiu sobre a apresentação do menino Jesus no Templo, na qual se manifesta a novidade que muda a história do mundo.

“Apresentemo-nos não como bebés mas como batizados que somos chamados a ser luz neste mundo” começou por interpelar o sacerdote,  que procurou “sintetizar a abundância do coração” resultante de um “caminho feito com Deus”.

“Deus não nos quer perfeitos ou estáticos; o que quer,  e quis sempre,  é um coração que quer e deseja Deus, mesmo que não seja puro” referiu.

Dirigindo-se a todos os batizados, o sacerdote dehoniano pediu aos consagrados, e a todos os que são “consagrados pelo batismo”, que nunca se afastem “da esperança que se alicerça em Cristo”.

“Deixemos que Deus faça em nós para que sejamos, pelo nosso testemunho e pela nossa vida,  luz para os outros. Sejamos conscientes do que é a luz de Cristo e sigamo-la”, afirmou o padre Gil Silva, pároco do Livramento, na ouvidoria da Lagoa.

“Onde está a esperança neste mundo? Diante até do egoísmo, do individualismo e da guerra não podemos deixar que a esperança se apague. Levemos a oração para todos os ambientes do mundo”, desafiou ainda.

No final, foram distinguidas três religiosas que completam neste ano jubilar as bodas de ouro e de prata da sua profissão religiosa: a Irmã Maria Luísa das irmãs de São José de Cluny celebra 50 anos e as irmãs Virgínia Dantas e Maria Madalena, das Reparadoras Missionárias da Santa Face, 25 anos.

O Dia do Consagrado terminou com um almoço convívio.

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