A noite foi de vigília; esta manhã a esta hora decorre a Missa do Envio de parte dos jovens açorianos que vão participar na JMJ de Lisboa
A subida não foi fácil- “não é como andar num terreno plano”- mas, apesar da dificuldade, o caminho “que se faz juntos” mostra “que há sempre uma ânsia de ir mais longe, de trabalhar mais não para nos cansarmos mas para fazermos neste mundo a vida dos outros melhor”.
As palavras do bispo de Angra antes de começar esta manhã a Missa do Envio de parte dos jovens açorianos que vão participar na Jornada Mundial da Juventude de Lisboa (JMJ) dão nota do entusiasmo e do espirito desta aventura que juntou jovens, sacerdotes, agentes de pastoral e jornalistas num desafio claramente “superado”.
“Acho que devemos estar felizes: se a jornada é o momento de evangelização para toda a Igreja, é com os jovens que podemos e queremos construir o futuro e eles disseram presente”, afirmou D. Armando Esteves Domingues ao Sítio Igreja Açores.
“Para uma diocese dispersa geograficamente, com uma população nalguns lugares muito envelhecida, duplicarmos o número de jovens presentes na JMJ, em relação ao número que tínhamos equacionado, é muito positivo. Esta subida à montanha foi muito positiva”, disse ainda o bispo.
“O espírito da JMJ já o estamos a viver aqui em cima”, precisou.
Dormir na montanha foi uma experiência nova, “muito agradável”, mas ciente de que mais do que fechar os olhos era preciso vigiar.
“Não era uma noite para dormir mas para estar de vigília: foi muito bom”, afirmou o prelado que a esta hora celebra no topo da montanha do Pico.
“Aqui ainda sentimos mais que o mundo é pequeno; aqui percebemos diante das dificuldades e do espanto, dos quem sofrem com o caminho e que temos de apoiar e estimular, que o que importa não é o que o faço mas se faço bem , se faço pelo outro e se o levo comigo”.
No final da Missa do Envio os jovens vão assinar o Pacto da Montanha que ontem à noite foi apresentado e assinado pelos jovens que vão participar na JMJ de Lisboa e que os compromete com a defesa da Casa Comum.
