Seminaristas fazem promessas de escuteiros e assinalam 60 anos do Agrupamento 114 do CNE

Cerimónias começam com desfile da Praça Velha até ao Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo

Sete seminaristas  do Agrupamento 114 do CNE vão fazer as promessas de dirigentes e de caminheiros este domingo, depois de uma Eucaristia que será celebrada na Capela da Natividade no Seminário Episcopal de Angra, onde o agrupamento tem a sua sede.

Trata-se do culminar das comemorações dos 60 anos deste agrupamento, fundado em 1954, no mês anterior ao surgimento da Conferência Vicentina, pelo então seminarista Weber Machado Pereira e pelo Padre José Enes, já falecido.

Pedro Aguiar do sexto ano e Jacob Vasconcelos do quarto farão as promessas de dirigente, enquanto que João Silva, Jorge Sousa, António Santos, Humberto Farias (todos do ano zero) e Pedro Carvalho, do primeiro ano, farão as suas promessas de Caminheiros. Esta é, de resto, uma particularidade deste agrupamento que só tem Caminheiros e Chefes devido à idade com que os jovens chegam ao Seminário.

A festa comemorativa dos 60 anos, que já começou em dezembro passado, com várias atividades desenvolvidas até agora, vai ter este domingo o seu inicio com uma concentração na Praça Velha, em Angra do Heroísmo, seguida do desfile até ao Seminário. Às 15h00 celebra-se a Eucaristia, que será presidida pelo assitente do Agrupamento, Pe Júlio Rocha e concelebrada pelo reitor do Seminário, Cónego Hélder Miranda Alexandre e pelo Escuteiro mais antigo do Agrupamento, Pe José Nunes.

Destaque, ainda, para a presença de elementos da Junta Regional do CNE bem como da Junta de Núcleo e elementos de outros agrupamentos da ilha Terceira.

O Agrupamento 114 conta atualmente com 15 seminaristas, divididos em chefia, tribo Madre Teresa e tribo João XXIII.

O lema escolhido para a comemoração dos 60 anos sublinha a aposta na “formação da integralidade do escuteiro na senda da construção do Homem Novo: Caminho, Comunidade, Serviço e Partida”, como disse ao Sítio Igreja Açores o chefe Pedro Lima.

Por isso, a própria insignia criada para assinalar esta efeméride é uma cruz,  “que alude à identidade do ser cristão” e a tenda, resultando “num conjunto simbólico escutista que nos remete para um discipulado missionário, ao jeito do Papa Francisco”, sublinha o dirigente.

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