Padres Jaime Silveira e Júlio Rocha foram ordenados no dia 21 de junho de 1992
O Seminário de Angra prestou esta sexta feira uma homenagem aos dois sacerdotes professores que este ano completam 25 anos de ordenação sacerdotal, numa espécie de antecipação da festa dos jubileus sacerdotais que ocorrerá na Catedral no próximo dia 25, numa celebração presidida pelo bispo de Angra.
Os padres Jaime Silveira e Júlio Rocha foram ordenados sacerdotes no dia 21 de junho de 1992 por D. Aurélio Granada Escudeiro e até ao final da licenciatura percorreram caminhos de grande proximidade, desde o seminário menor em Ponta Delgada até à graduação em Roma.
Esta sexta feira, a Eucaristia que assinalou também o encerramento do período de aulas no Seminário Episcopal de Angra, antes dos exames finais de ano, foi também uma Eucaristia de ação de graças pelos 25 anos de sacerdócio dos dois professores.
O Pe. Jaime Silveira, que presidiu, agradeceu a “todos quantos fizeram parte da vida permitindo que fosse padre e professor” desde a família, aos professores, passando pelos colegas e por todos aqueles que comigo se cruzaram e fizeram com que eu fosse a pessoa que sou”.
Já o Pe. Júlio Rocha dissertou sobretudo sobre a vocação sacerdotal. O prefeito de estudos do Seminário destacou que a vocação “é estar ao serviço” e ser padre “é seguir o bom pastor”.
A partir do Evangelho de São João, o sacerdote frisou que “é no amor a Jesus que está a essência da vocação” e na disponibilidade para “O seguir sem reservas”.
“A questão da vocação não é uma vozinha que se ouve, nem um sentimento muito agradável; a vocação vai adquirindo faces diferentes ao longo da vida mas há sempre uma premissa essencial: estamos aqui porque Jesus precisa de nós, e nós porque amamos Jesus, entregamos-Lhe a nossa vida. Isto é vocação”, concluiu deixando um agradecimento especial ao Seminário “ao qual devo mais de metade da minha vida”.
O Pe. Júlio Rocha integra atualmente a equipa formadora, como prefeito de estudos, e é doutorado em Teologia Moral pela Universidade Alfonsiana de Roma. Natural da ilha Terceira, desde que foi ordenado sacerdote serviu sempre a igreja na ilha de onde é natural, sendo atualmente pároco em Porto Martins e na Fonte Bastardo, onde nasceu.
Já o Pe. Jaime Silveira, é natural das Flores, é professor de Filosofia, licenciado pela Universidade Gregoriana de Roma, e além de prefeito de estudos do Seminário foi também seu reitor durante um curto período de tempo. É atualmente pároco em São Bento, tendo paroquiado sempre na Terceira.
Ambos serão homenageados tal como os restantes oito sacerdotes que este ano completam os seus jubileus sacerdotais na Sé, no próximo dia 25 de junho.