O primeiro semestre do ano letivo 20/21 começa esta terça feira
Quatro novos alunos e três novos professores vão integrar a comunidade educativa do Seminário Episcopal de Angra no ano letivo que se inicia esta terça feira, com uma missa de acção de graças, presidida pelo bispo de Angra.
A entrada de três novos docentes- padre Jorge Ferreira (Liturgia); padre Teodoro Medeiros (Sagrada Escritura) e padre Pedro Lima (Teologia Dogmática)- é vista pelo reitor como a “grande novidade” deste ano letivo que fica também marcado pelo ingresso de quatro novos alunos.
“Estamos todos com muita esperança em relação ao entusiasmo com que entram e que pode dar um novo alento a toda a comunidade” refere o padre Hélder Miranda Alexandre.
Ao todo serão 21 os alunos a frequentar os vários anos, sendo que apenas o 5º não tem alunos. Os três alunos do 6º ano, que no final deste ano letivo 20/21 serão ordenados sacerdotes, têm a sua ordenação diaconal agendada para o dia 8 de dezembro, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, o que será um momento de festa para toda a diocese.
As aulas presenciais regressam ao Seminário seis meses depois de terem sido suspensas por causa da pandemia provocada pela Covid-19.
“Temos um plano de contingência que vai ser seguido e que prevê por exemplo o uso de máscara nos espaços comuns” lembra o sacerdote responsável, que adianta que este tempo de confinamento também permitiu a realização de algumas melhorias nos espaços comuns onde se encontram os alunos.
Outra das novidades deste ano letivo é a semana de formação para os seis novos sacerdotes. O Seminário Episcopal de Angra vai passar a organizar uma semana de formação académica, por trimestre lectivo, que incluirá um aprofundamento teológico, eclesiológico, litúrgico e pastoral, bem como acompanhamento espiritual, dirigido aos sacerdotes recém ordenados e que decorrerá nos dois anos imediatamente a seguir à sua ordenação presbiteral.
“Atendendo às disposições que a Nova Ratio Fundamentalis apresenta para o acompanhamento dos presbíteros recém ordenados” e às “incessantes interpelações” dos documentos do Magistério da Igreja sobre as responsabilidades dos seminários no acompanhamentos dos neo-sacerdotes, nos primeiros anos do seu “múnus pastoral”, justifica D. João Lavrador, “ficam obrigados a esta formação permanente os presbíteros ordenados nos dois primeiros anos a contar da data da sua ordenação”.
Esta formação, que decorrerá durante uma semana, de segunda a sexta-feira, visa acompanhar os neo-sacerdotes de uma forma mais próxima e prepará-los melhor para a transição entre o Seminário e a vida pastoral paroquial.
“Atendendo à realidade dos tempos de hoje, no domínio da cultura, da sociedade e da antropologia, a requerer uma formação permanente para bem se auscultar os Sinais dos Tempos”, o bispo quer preparar os sacerdotes para “uma eficaz evangelização do mundo de hoje” e chama para essa tarefa o Seminário Episcopal. Durante muitos anos este acompanhamento era uma tarefa do Vigário Episcopal para o Clero.