“Sejamos expressão de uma comunidade onde se vivem os ministérios que se transformam em serviços”- Bispo de Angra

 

Foto Igreja Açores/NP

D. Armando Esteves Domingues encerrou a Jornada de Liturgia da Ouvidoria de Angra e instituiu 22 novos Ministros Extraordinários da Comunhão

 

O Bispo de Angra desafiou os novos Ministros Extraordinários da Comunhão a serem a expressão da comunidade junto dos doentes levando Cristo na sua atenção, na sua escuta e também na sua comunhão.

“A beleza e a harmonia de uma comunidade mede-se pela alegria de um doente, de um frágil, quando é visitado pelo Ministro Extraordinário da comunhão, quando entra em sua casa. Possamos levar Cristo na sua atenção e na escuta. Também na comunhão, mas se só levamos a comunhão, que é importantíssima, também fica tudo muito rápido, a despachar” afirmou D. Armando Esteves Domingues na homilia da Missa de encerramento da Jornada de Liturgia da Ouvidoria de Angra que decorreu entre os dias 27 de novembro e 1 de dezembro, em Santa Bárbara. No final desta Jornada foram instituídos 22 novos Ministros Extraordinários da Comunhão, seis deles em Santa Bárbara, a única paróquia da ilha que não tinha este ministério instituído.

“Sejamos expressão de uma comunidade onde se vivem os ministérios que se transformam em serviços, contai aos doentes o que se passa na paróquia, dizei as actividades pois eles precisam de se sentir em casa, de se sentir pertença da comunidade e vós sois o rosto dessa comunidade que está presente na vida deles”.

O prelado diocesano voltou a insistir na necessidade de se evitar duplicação de papeis dentro de uma paróquia, procurando cada um aprofundar o seu ministério em cada um dos serviços que presta.

“Todos estes ministérios são sinal da abundância dos nossos leigos, que estão numa comunidade para exercer o seu ministério de acordo com a sua finalidade e não para servir o padre. O primeiro papel é ser o rosto da comunidade junto de quem sofre”.

O bispo de Angra pediu, ainda, aos Ministros Extraordinários da Comunhão que sejam uma presença junto das famílias, também no luto.

“Não é só o doente que beneficia; nós também somos evangelizados” disse.

“Deixemo-nos contagiar e vivamos a delicadeza do amor; orai sem cessar, amai os outros”.

As jornadas encerraram hoje com uma celebração solene, presidida pelo Bispo de Angra. Na celebração, também se associaram as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, com a festa da sua fundadora, a Beata Maria Clara do Menino Jesus.

O canto litúrgico esteve a cargo do grupo de coralistas que ao longo desta semana de formação preparou diversos cânticos com vista a enriquecer o seu repertório.

O padre Nelson Pereira, responsável pelo Serviço Diocesano da Pastoral Liturgica na ilha Terceira, fez um balanço muito positivo destas  jornadas e anunciou umas Jornadas de Liturgia para a Ouvidoria da Praia, a decorrer no mês de fevereiro. Além disso, anunciou a preparação de nas iniciativas, entre as quais, a formação de organistas.

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