São Mateus do Pico prepara-se para distribuir 3 mil rosquilhas durante esta quarta feira

Festa em honra do padroeiro está hoje na rua

A 21 de Setembro de cada ano, a Paróquia Matriz de São Mateus, na Ilha do Pico, celebra o seu Padroeiro, o “Glorioso Apóstolo e Evangelista São Mateus”, informa uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores pelo pároco.

Esta celebração foi antecedida de novenário de preparação, que teve a particularidade de, cada dia, ser solenizado pelas irmandades e instituições da freguesia.

Esta festividade atrai muitos cristãos de toda a ilha, pois coincide com um secular voto do povo da freguesia de São Mateus, ao Divino Espírito Santo e ao Santo Padroeiro, que remonta a 1718, quando devido a uma erupção vulcânica os habitantes de São Mateus se viram obrigados a abandonar as suas casas e a própria freguesia. Na altura, levaram consigo a coroa do Divino Espírito Santo e a veneranda imagem de São Mateus, prometendo que se pudessem regressar a casa, no dia do Padroeiro, enquanto o mundo fosse mundo, haveriam de coroar com a coroa do Divino Espírito Santo e distribuir rosquilhas a todos os romeiros, em louvor do Divino Espírito Santo e do Senhor São Mateus.

Ainda hoje cumpre-se o voto e estarão disponíveis mais de três mil rosquilhas para serem distribuídas a todos aqueles que passarem por São Mateus.

A Missa Solene da festa será pelas 16h00, presidida pelo Pe. Marco Luciano Carvalho, Ouvidor Eclesiástico da Horta, concelebrada pelo clero do Pico, seguindo-se a coroação e a procissão com as rosquilhas.

Terminada a procissão haverá arraial com distribuição de rosquilhas,  animado pelas Filarmónicas Lira de São Mateus e Lira Madalense.

São  Mateus é a freguesia mais antiga do concelho da Madalena, na ilha do Pico e tem pouco mais de 800 habitantes.

 

A sua igreja paroquial, dedicada à evocação de São Mateus, foi consagrada ao mesmo santo padroeiro, tendo a sua construção sido iniciada apenas em 1838.

 

Esta Igreja de São Mateus apresenta-se como uma das mais ricas e majestosas da ilha do Pico, tendo sido elevada à categoria de Santuário Diocesano por decreto do então 36.º Bispo de Angra, Dom Manuel Afonso de Carvalho, em julho de 1962.

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