Depois do novenário e da celebração do título de matriz concedido à Igreja paroquial em 1972, a paróquia celebra o seu padroeiro
Assinala-se esta quarta-feira o dia maior da paróquia de São Mateus, com a festa do apóstolo e evangelista São Mateus, cuja igreja paroquial foi dedicada a 20 de setembro de 1968 e que recebeu o título de Matriz quatro depois.
Esta celebração foi precedida de novenário de preparação, que teve a particularidade de, em cada dia, ser solenizado pelas irmandades e instituições da freguesia.
“Esta festividade atrai grande afluência de fieis de toda a ilha, pois coincide com um secular voto do povo da freguesia de São Mateus, ao Divino Espírito Santo e ao Santo Padroeiro, que remonta a 1718” sublinha uma nota enviada ao sítio Igreja Açores.
Na altura, uma erupção vulcânica obrigou os habitantes de São Mateus a abandonar as suas casas, e a própria freguesia, levando consigo a coroa do Divino Espírito Santo e a Veneranda Imagem de São Mateus. Os habitantes deste lugar prometeram que se pudessem regressar, no dia do Padroeiro, enquanto o mundo fosse mundo, haveriam de coroar com a coroa do Divino Espírito Santo e distribuir rosquilhas a todos os romeiros, em louvor do Divino Espírito Santo e do Senhor São Mateus.
“304 anos depois, cumpre-se o voto e estarão disponíveis cerca de três mil rosquilhas para serem distribuídas a todos aqueles que passarem por São Mateus”, informa a nota.
A Missa Solene da festa será pelas 16h00, presidida pelo padre Dinis Silveira, pároco da Vila do Topo, na ilha de São Jorge, seguindo-se a coroação e a procissão com as rosquilhas.
Terminada a procissão haverá o tradicional arraial com distribuição de rosquilhas e com a actuação das Filarmónicas Lira Madalense e Lira de São Mateus.