Sanjoaninas em Angra e São Pedro na Horta e na Ribeira Grande apresentam dimensão comunitária forte
A separação entre o sagrado e o profano perde grande parte do sentido quando falamos das comemorações dos santos populares. A celebração Santo António – 13 de junho -, de São João – 24 de junho-, e São Pedro – 29 de junho -, é sempre marcada por arraiais e procissões, umas com um sentido mais religioso do que outras mas sempre envolvendo a comunidade.
Esta quinta-feira, na Terceira assinala-se a noite de São João, talvez uma das mais longas da ilha, com marchas e com fogueiras. Também em São Miguel, na antiga capital da ilha, em Vila Franca do Campo quando o São João sai à rua a dimensão comunitária é vivida de outra maneira, sendo uma oportunidade para ir ao encontro das pessoas, sobretudo das que estão mais afastadas da religião e que vêm nesta ocasião a possibilidade de um contacto com o sagrado.
No dia 24, celebra-se a festa do Nascimento de São João, com missa na Sé de Angra, às 11h00.
Santo António e São João são porventura os santos mais conhecidos, mas na Ribeira gGrande, em São Miguel, e no Faial, é São Pedro o santo mais celebrado. Nos Flamengos, a festa do padroeiro, como informa uma nota enviada ao Igreja Açores, o tríduo preparatório arranca a 29 de junho e prolonga-se até dia 1, com animação litúrgica dos vários movimentos paroquiais, nomeadamente o grupo coral paroquial e o da catequese, sempre às 19h30.
São Pedro é muito rico nas Escrituras, quer do ponto de vista humano como da fé: na simplicidade e fragilidade é quem reconhece Jesus como filho de Deus, professa a fé em nome de todos e é quem Deus escolhe para ser coluna da Igreja. É isso que propomos às pessoas.
Nos dias 2 e 3 de julho, além da festa da Igreja há tambvém arraial popular. No dia 2, a filarmónica Nova Artista Flamenguense fará um concerto, às 20h30 e às 22h00 realiza-se a atuação da Tuna e Grupo Folclórico dos Flamengos e Chamarritas.
No dia 3 de julho, na Festa de São Pedro, padroeiro dos Flamengos, a Missa solene é às 18h00, seguida de procissão. Antes há um almoço comunitário na Casa Paroquial e antes da missa a inauguração de num vitral. As festas terminam com Chamarritas no adro da Igreja.