O sacerdote, filho da terra, serviu durante 33 anos a sua comunidade como pároco
A comunidade de Santo António, na ouvidoria das Capelas, prestou esta quinta-feira uma homenagem post mortem ao padre David Botelho do Couto, descerrando uma placa com a sua imagem desenhada sobre mármore, no muro que ladeia a escadaria de acesso à Igreja, onde serviu durante 33 anos.
“O padre David Botelho do Couto, foi pároco em Santo António, onde nasceu, durante 33 anos, depois de ter passado em Santa Lúzia de Angra, Ribeira das Tainhas e Relva. Ele entrou havia a saída de um padre que não tinha sido muito consensual e deixou o legado do centro social e paroquial., uma catequese muito organizada e um grupo coral” referiu ao Sítio Igreja Açores o atual pároco, o padre Horácio Dutra.
“O padre David destacou-se ao serviço destas comunidades e desta oiuvidoria tendo deixado um exemplo de amor e um legado à catequese e à música”, reefriu durante a cerimónia de descerramento deste mural, que contou com a presenta do Governo Regional, da Camara Municipal e da Junta de Freguesia.
“Sábio e apaixonado pelo mundo virtual, foi um grande peregrino de Fátima” disse-se ainda recordando as inúmeras peregrinações que o sacerdote promoveu à Cova da iria, proporcionando momentos de retiro e oração que contribuiam para a formação dos leigos de Santo António.
“Foi um verdadeiro apóstolo da eucaristia” disse-se ainda.
Natural de Santo António, ouvidoria de Capelas, no concelho de Ponta Delgada, o padre David Botelho do Couto nasceu a 3 de março de 1935, foi prefeito de estudos no Seminário de Angra, onde também foi docente, foi pároco e lecionou Educação Moral em diversas escolas.
O sacerdote empenhado na própria formação, frequentou formações em música sacra, cursos de atualização pastoral e humana no arquipélago e no continente, e no final do seu apostolado foi nomeado assistente para a capelania das Irmãs Clarissas.
A ele e aos seus estudos se deve muita da investigação histórica sobre a vida da comunidade.
A comunidade de Santo António está desde o ano passado a celebrar os 500 anos da sua Igreja, embora não se conheça ao certo a data da sua construção. Segundo Gaspar Fructuoso, já existiria cura em Santo António antes de 1524.