JMJ em Portugal pode ser “muito desafiadora para todos jovens e igreja em geral”, afirma Pe.Norberto Brum
O Serviço Diocesano de Apoio à Pastoral Juvenil de Angra está a dinamizar desde ontem, um ‘Retiro Shalom Diocesano’, na ilha do Pico, rezando pelo sucesso da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que termina este domingo Panamá.
“É no fim de semana que o Papa vai estar mais presente e por isso vamos acompanhar de perto as suas palavras e os desafios que nos quer colocar. Teremos essas intenções e esses momentos bem presentes no nosso encontro”, disse o responsável pelo Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil, ao Igreja Açores.
O Pe. Norberto Brum explicou que no primeiro ‘Shalom Diocesano’ de Angra vão procurar ter “esta espiritualidade própria dos encontros de juventude”, e partilhar experiências, para “transpor estas vivências naquilo que é a vida e o quotidiano dos jovens” da diocese açoriana.
Segundo o sacerdote, as JMJ, iniciadas pelo Papa São João Paulo II em 1986, são um “desafio e um despertar” para a disponibilidade dos jovens, porque a “Igreja precisa” deles e “eles também precisam da Igreja”.
“Temos de ouvi-los, mas eles também têm de falar”, acrescentou, realçando que a edição internacional do encontro mundial de jovens é sempre “muito revitalizador”.
A Jornada Mundial da Juventude 2019 termina este domingo com a Missa de envio/encerramento presidida pelo Papa Francisco, que vai anunciar onde se vai realizar a próxima edição internacional deste evento, com uma candidatura apresentada pelo Patriarcado de Lisboa para 2022.
“Estamos muito expectantes em relação ao anúncio. Acreditamos que seja Portugal e isso será muito desafiador para todos jovens e a Igreja em geral. No momento em que os jovens são desafiados a serem protagonistas também a Igreja portuguesa é desafiada a um grande protagonismo”, desenvolve o padre Norberto Brum.
O primeiro ‘Retiro Shalom Diocesano’ de Angra, na ilha do Pico encerra a primeira de quatros etapas (uma por ilha) das também primeiras ‘Jornadas Diocesanas de Pastoral Juvenil’, que começaram na segunda-feira, com o tema ‘Ser + em Igreja: todos em missão’.
O responsável pelo Serviço Diocesano de Apoio à Pastoral Juvenil recordou que no último Sínodo dos Bispos (outubro de 2018), sobre ‘os jovens, a fé e o discernimento vocacional’, a Igreja “desafiou os jovens a serem protagonistas”.
Neste contexto, o tema das jornadas diocesanas é ‘Ser +’ “não em quantidade, mas sobretudo em qualidade e em disponibilidade”.