Responsável pela Pastoral Universitária na Terceira pede aos finalistas de enfermagem para apostarem na humanização dos cuidados de saúde

Pe Júlio Rocha preside à cerimónia de bênção das pastas na Escola Superior de Enfermagem na Sé, em Angra

Numa altura em que há uma supremacia tecnológica no tratamento dos doentes, os enfermeiros têm “especiais responsabilidades” na “devolução da dignidade humana à pessoa doente”, disse esta tarde o responsável pela Pastoral Universitária, na ilha Terceira, durante a missa da bênção das pastas de 48 finalistas da Escola Superior de Enfermagem de Angra.

“As pessoas que trabalham com outras pessoas não as podem transformar em objetos e os enfermeiros, porque estão muito próximos dos doentes, têm especiais responsabilidades na humanização dos cuidados de saúde” disse o Pe Júlio Rocha.

48 jovens finalistas da Escola Superior de Enfermagem participaram na cerimónia de bênção das pastas, celebrada na Sé de Angra, com a presença de inúmeros familiares e amigos.

Na ocasião o Pe Júlio Rocha lembrou que quando “o nosso objetivo é fazer o bem, então a profissão torna-se uma vocação” e a de “enfermeiro é uma vocação especial porque lida diariamente com as pessoas”.

O sacerdote lembrou, ainda, que para além das dificuldades inerentes ao exercício da profissão hoje existem condicionalismos e constrangimentos que resultam do facto de “nos terem dado tudo e agora de nos tirarem tudo”.

Pronunciando-se sobre a atual conjuntura económica e social do país e da Europa, o responsável deixou uma mensagem de otimismo, incentivando os jovens a “resistirem” nunca “deixando que vos roubem a esperança”.

O ano académico da Escola Superior de Enfermagem termina só no fim do mês de julho.

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