Para além da Igreja Catedral e dos cinco santuários diocesanos haverá, pelo menos, uma igreja por ouvidoria
A Sé de Angra vai ser a Igreja Jubilar por excelência do Ano Santo da Misericórdia, mas a acompanhá-la estarão, ainda, os cinco santuários diocesanos- Santo Cristo em Ponta Delgada, Bom Jesus no Pico, Nª. Sª. da Conceição em Angra, Santo Cristo da Caldeira em S. Jorge e Nª. Sª. dos Milagres da Serreta na Terceira, e ainda outras igrejas especialmente significativas em cada ilha e ouvidoria.
Estes templos, alguns com a invocação à Virgem Maria, particularmente a Nª Sª. do Rosário, de Fátima ou da Misericórdia, serão lugar de “peregrinação sagrada”, segundo o espírito jubilar.
Em Santa Maria será particularmente importante a Igreja de Nª Sª. da Assunção de Vila do Porto; em São Miguel, existirá uma Igreja por ouvidoria, a saber: na Ribeira Grande, Igreja de Nª. Sª. da Estrela; nos Fenais de Vera Cruz, a Igreja de Nª. Sª. do Rosário da Lomba da Maia; no Nordeste, a Igreja de São Jorge; na Povoação, a Igreja de Nª. Sª. Mãe de Deus; em Vila Franca do Campo, a Igreja de S. Miguel e Ermida de Nª. Sª. da Paz; na Lagoa, a Igreja de Nª. Sª. do Rosário; nas Capelas, a Igreja de Nª. Sª. da Apresentação das Capelas; em Ponta Delgada, a Igreja de Nª. Sª. de Fátima do Lajedo; na Terceira, a Igreja de Santa Cruz da Praia da Vitória; na Graciosa, a Igreja de Santa Cruz; em São Jorge, a Igreja de Santa Catarina na Calheta; no Pico, a Igreja de São Mateus; no Faial, a Igreja do Santíssimo Salvador na Horta; nas Flores, a Igreja de Nª. Sª. da Conceição de Santa Cruz e no Corvo, a Igreja de Nª. Sª. dos Milagres.
A indicação destas igrejas está presente nas Orientações Diocesanas de Pastoral anunciadas esta terça feira, onde também se estabelece que as Romarias Quaresmais de São Miguel, Terceira e Graciosa sejam igualmente consideradas “peregrinação sagrada” jubilar.
“À prática da peregrinação está ligada a indulgência jubilar que exige a celebração do sacramento da reconciliação, a comunhão eucarística, a oração pelo Santo Padre e a contrição perfeita”, refere o documento que define as orientações Diocesanas de Pastoral intitulado “Misericordioso como o Pai”.
Inserida nesta “peregrinação” está a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima.
“Trata-se de um momento da missão evangelizadora na Igreja e da Igreja”, refere o documento lembrando que é a terceira visita desta imagem da Virgem (esteve nos Açores nas décadas de 40 e de 80) e, à semelhança, desse tempo que “tanto mobilizou” as comunidades cristãs, também agora deve merecer “um especial empenho e motivação de todos”.
À semelhança dos Bispos de Portugal, também a Diocese convida “o Povo de Deus a entrar em profundidade na celebração da sua fé, particularmente por meio da participação na Eucaristia, na celebração do sacramento da Penitência e da Unção dos Doentes; para incentivar à oração de adoração diante do Santíssimo Sacramento, tão característica da espiritualidade de Fátima; e para relançar o hábito da oração mariana do Rosário nas famílias cristãs, acompanhada pelas meditações bíblicas e pelo silêncio contemplativo”.
As crianças, também, são convidadas “a crescer no amor a Jesus e Nossa Senhora, seguindo o exemplo dos três Pastorinhos”.
“Pede-se que todos acolham a imagem da Virgem Peregrina com sobriedade e que a visita seja ocasião de solicitude e partilha com os pobres”, diz ainda o documento, frisando o especial empenho de movimentos com a Mensagem de Fátima ou a Legião de Maria.