Nota publicada na página oficial do Governo Regional do Açores sublinha empobrecimento da Igreja
O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, lamentou esta manhã o falecimento do bispo emérito de Angra, António de Sousa Braga, evocando a “ligação muito próxima” entre o bispo açoriano e “o povo de todas as ilhas” do arquipélago.
“O seu desaparecimento deixa a Igreja mais empobrecida e também os Açores”, sublinha José Manuel Bolieiro, que deixa condolências à família, aos próximos, e a todos os que privaram com o bispo numa nota publicada no sítio da internet do Governo Regional.
“Este é um momento de grande consternação”, acrescenta ainda o Presidente do Governo.
O bispo emérito de Angra, António de Sousa Braga, morreu na segunda-feira, em Lisboa. Nascido a 15 de março de 1941, na freguesia de Santo Espírito, ilha de Santa Maria, frequentou o curso de Filosofia em Monza (Itália) de 1962 a 1964 e o curso de Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de 1966 a 1970.
Foi ordenado padre pelo papa Paulo VI, em Roma, em 1970, tendo iniciado um percurso nas casas de formação dos Dehonianos, onde foi superior provincial e conselheiro geral até ser nomeado bispo de Angra.
António de Sousa Braga, que se encontrava doente há já algum tempo, foi o 38.º bispo de Angra, nomeado a 9 de abril de 1996. Foi bispo de Angra até 15 de março de 2016.