Bispo de Angra participa em serão cultural
O bispo de Angra afirmou esta noite, durante uma sessão cultural onde foi apresentado o mais novo livro de Álamo de Oliveira- Os belos seios da Serpente- que os livros, sejam em papel sejam digitais, são fonte de vida.
“Precisamos de livros, de escrita pois um livro é sempre um sinal mais” disse D. Armando Esteves Domingues durante a sua intervenção num momento que juntou o autor do livro, Laborinho Lúcio, ex Ministro da Justiça e ex Ministro da República para os Açores e o presidente da Câmara Municipal de Angra, Álamo de Meneses.
“Escrever um livro, conceber um filho ou plantar uma árvore são sempre sinais de uma vida, de futuro. Um livro serve mais a quem o lê do que a quem o gerou, porventura como um filho ou uma árvore” disse o prelado diocesano sublinhando que os “ `camões´ dos nossos dias são todos aqueles que têm engenho e arte para contar as histórias das gentes deste tempo”.
O bispo de Angra, que procura frequentemente entrar diálogo cultural com a cidade onde tem a sua sede episcopal opôs a perenidade de um livro à caducidade da escrita de um influencer de redes sociais para concluir que a internet “uniformiza o pensamento”.
“O algoritmo leva-nos sempre para aquilo de que gostamos e por isso ficamos com os horizontes limitados e condicionados” disse D. Armando Esteves Domingues.
Dirigindo-se ao autor, considerou-o um “homem completo” e elogiou a forma como foi à Bíblia beber alguns relatos, procurando a sua Luz.
O livro editado pela Editora Vale das Amoras foi apresentado por Álvaro Laborinho Lúcio.