«Povo açoriano é tipicamente mariano», refere D. João Lavrador

Imagem peregrina de Nossa Senhora percorreu a Diocese de Angra durante dois meses

O bispo de Angra, nos Açores, referiu que em “todos os locais” do arquipélago houve “multidões” a acorrer ao encontro da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima.

“O povo açoriano é tipicamente mariano na demonstração da sua religiosidade. A prová-lo está o facto de na ilha de Santa Maria se localizar a primeira capela com a denominação de Nossa Senhora de Fátima, edificada logo a seguir às aparições”, assinala D. João Lavrador, entre outros fatores, num texto que vai ser publicado hoje no Semanário ECCLESIA.

A publicação online gratuita vai ser dedicada às várias etapas da visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima às 21 dioceses portuguesas, que começou há um ano – englobada na preparação da comemoração do centenário das aparições (1917-2017) – e se vai concluir a 13 de maio, na Cova da Iria, na peregrinação aniversária internacional, presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.

D.João Lavrador contextualiza que, em todas as provas de religiosidade, a oração “é sempre o rosário” e indica que na ilha do Corvo se reza o rosário “todos os dias na igreja paroquial”.

Às multidões de gente que foram ao encontro de Nossa Senhora foi-lhes “oferecida” a possibilidade de “fazer a experiência de peregrinação”, de participarem na celebração da Eucaristia como “centro de toda a manifestação religiosa”, bem como o atendimento pessoal no Sacramento da Reconciliação, “a pregação da Palavra de Deus” e diversos momentos de oração distribuídos pelas diversas idades e movimentos ou grupos.

“Mas as manifestações à volta da Imagem Peregrina não se limitaram aos cristãos ou aos membros das comunidades cristãs, mas envolveram a sociedade civil”, refere D. João Lavrador sobre a passagem pelas escolas, todos os estabelecimentos prisionais, hospitais, vários lares de idosos, corporações dos Bombeiros e os aeroportos.

Uma presença que “obrigou” as estruturas diocesanas de reflexão e planificação pastorais a projetarem “o modo de ajudar a piedade popular” a ser agente evangelizador, como pede o Papa Francisco, pelo interesse que despertou em todos os açorianos.

Na Diocese de Angra, as igrejas escolhidas para receber a Imagem Peregrina foram sobretudo as relacionadas com o Jubileu da Misericórdia, ligando essa presença não só com o Centenário das Aparições (1917-2017) mas também com o Ano Santo da Misericórdia.

A imagem passou pelas comunidades católicas de Viseu, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança-Miranda, Lamego, Coimbra, Guarda, Portalegre-Castelo Branco, Setúbal, Évora, Beja, Algarve, Santarém, Lisboa, Madeira, Aveiro, Açores e Porto, antes de regressar a Leiria-Fátima.

(Com Ecclesia)

 

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