Iniciativa decorre de 26 de fevereiro a 4 de março
A Cáritas Portuguesa vai celebrar em 2018 a sua semana nacional de 26 de fevereiro a 4 de março, tendo como preocupações centrais o combate à pobreza e o cuidado da natureza.
“Há que encontrar uma abordagem integral que permita ‘combater a pobreza, devolver a dignidade aos excluídos e, simultaneamente, cuidar da natureza’”, refere D. Joaquim Traquina, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
O bispo de Santarém refere que “casa comum” e “família humana” são termos que devem estar juntos quando se pretende alcançar um desenvolvimento sustentável integral.
O responsável recorda as palavras do Papa Francisco para sublinhar que não existem duas crises separadas, “uma ambiental e outra social”, mas “uma e complexa crise sócioambiental”.
‘Uma só família humana, cuidar da casa comum’ é o tema que marca a Semana Nacional da Cáritas em Portugal.
Para além de um conjunto de ações locais, nesta semana a Cáritas apela à participação de todos os portugueses Peditório Público Nacional, entre os dias 1 e 4 de março.
“Este ano a Cáritas olhar particularmente para o mundo como ‘casa comum’ e é nessa perspetiva que desenvolve a sua missão diária de resposta às emergências locais e nacionais. Acreditamos que o mundo pode ser um lugar melhor se todos nos sentirmos parte de uma mesma família e é esse o contributo que a Cáritas quer dar a Portugal e ao Mundo”, realça Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa.
No primeiro semestre de 2017 a rede nacional Cáritas atendeu um total de 68 258 pessoas; em relação ao ano de 2016 verifica-se uma diminuição de 7%.
“Baixos rendimentos, desemprego, saúde e habitação continuam a ser os principais motivos que levam os portugueses a procurar a ajuda da Cáritas”, assinala a organização católica.
Ainda hoje, por ocasião do Dia Mundial da Justiça Social e tendo em vista as negociações intergovernamentais sobre o Pacto Global das Nações Unidas para as Migrações, a Cáritas apelou à União Europeia e aos governos Europeus para que promovam “uma Europa mais inclusiva que assegure condições dignas de trabalho para todos os trabalhadores migrantes, incluindo aqueles que estão numa situação irregular”.