1,7 milhões de assinaturas válidas pela proteção da vida humana.
A petição ‘Um de nós’, que reuniu mais de 1,7 milhões de assinaturas pela da vida humana, vai ser apresentada esta quinta-feira em audição pública no Parlamento Europeu, entre as 08h00 e as 11h30 dos Açores, apurou o Portal da Diocese.
A iniciativa que reuniu cidadãos de 19 países, incluindo Portugal, pede que a União Europeia proíba o financiamento de atividades que impliquem a destruição de embriões humanos, em particular nas áreas da investigação, da cooperação e da saúde pública.
‘Um de Nós’ recolheu mais de 73 mil assinaturas em Portugal, que foram entregues em novembro na Conservatória dos Registos Centrais em Lisboa.
A petição pretende uma maior proteção do embrião humano e quer mudar o futuro da indústria da investigação com células estaminais embrionárias por toda a Europa.
Esta foi a primeira iniciativa europeia de cidadãos a ultrapassar em Portugal os requisitos estabelecidos pela Comissão Europeia e contou com o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa, tendo sido realizado em outubro um dia nacional de recolha de assinaturas, liderado pela Federação Portuguesa pela Vida. Nos Açores, a campanha a favor da petição foi incentivada pela Diocese e contou com um empenho especial da eurodeputada açoriana Maria do Céu Patrão Neves.
A petição pede à UE a defesa da dignidade, o direito à vida e a integridade de todo o ser humanodesde a sua conceção, de acordo com o apresentado pelo Tribunal da UE na sentença do caso Brüstle/Greenpeace, em 2011, em que se reconheceu no embrião o princípio do desenvolvimento humano.
Deste modo, pede-se à UE que estabeleça formas de controlo dos fundos públicos que impeçam experiências médicas com embriões e que protejam o embrião nas áreas da saúde pública, da educação, da propriedade intelectual, e do financiamento da investigação e a cooperação para o desenvolvimento.
‘Um de Nós’, que contou com o apoio dos Papas Bento XVI e Francisco, procura “promover uma cultura de vida na Europa, pondo cada pessoa e a sua dignidade incomparável no centro dessa cultura”.