Patriarca Emérito de Lisboa e o Presidente da Assembleia Legislativa dos Açores entre os oradores convidados das Jornadas de Formação do Clero açoriano

Entre os dias 18 e 20 de fevereiro o clero açoriano é convidado a refletir sobre a “A Esperança não engana”, tema da bula de proclamação do Ano Santo de 2025

Foto: Cartaz do evento

As Jornadas de Formação do Clero, que se realizam entre 18 e 20 de fevereiro, no Centro Pastoral Pio XII em Ponta Delgada, com o tema “A Esperança não engana”, reunirão nomes como o Patriarca Emérito de Lisboa, D. Manuel Clemente; o reitor do Seminário de Coimbra, padre Nuno Santos e Isabel Galriça Neto, médica e especialista em cuidados paliativos, que fará uma conferência no Convento da Esperança, sobre a esperança na doença.

A iniciativa, promovida pelo Serviço de Coordenação da Formação Diocesana em articulação com a Vigararia do Clero, visa proporcionar aos sacerdotes açorianos uma reflexão sobre a virtude teologal da esperança e a sua importância no ministério pastoral.

A manhã do primeiro dia será reservada a “temas propedêuticos”, convidando-se a uma “leitura histórica da presença da esperança na história da humanidade e da Igreja”. A abertura da Jornada será feita pelo Bispo de Angra e a conferência inaugural pelo Patriarca Emérito de Lisboa, com a conferência “A esperança garante e cria o futuro”. Além do mais, “procura-se uma análise da sociedade civil e do papel da Igreja como impulsionadora da esperança”, refere uma nota enviada ao sítio Igreja Açores. Este tema será abordado por Luís Garcia, presidente da Assembleia Legislativa dos Açores.

Ainda da parte da tarde, intervirá o padre Nuno Santos, reitor do Seminário de Coimbra, com a conferência “A esperança que brota do Evangelho.

Nos restantes dias, a reflexão irá incidir sobre o específico da esperança cristã, tendo em conta a sua fundamentação bíblica. Neste capítulo haverá oportunidade para refletir sobre o documento papal mais recente, a carta encíclica Dilexit no (Amou-nos), cuja reflexão estará a cargo do Vigário Episcopal para o Clero, padre José Júlio Rocha.

Os restantes momentos das jornadas debruçar-se-ão sobre a esperança na espiritualidade própria do sacerdote, sobretudo nos momentos de crise e fracasso. Destaca-se, por fim, no último dia, um painel dedicado ao lugar da esperança nos momentos limite da vida, como a doença, a morte e o luto, com intervenções de Isabel Galriça Neto, especialista em cuidados paliativos e o presidente da Comissão Diocesana da Pastoral da Saúde, padre Paulo Borges.

Isabel Galriça Neto terá também uma intervenção no Convento da Esperança intitulada: “Pode haver esperança nos tempos de doença? E que esperança é essa?”.

“A Esperança, a Esperança cristã, que ultrapassa os limites do meramente terreno, deverá ser uma luz que ilumina a Igreja e, consequentemente, a vida do mundo a quem a Igreja deve anunciar Jesus Cristo” refere o Vigário Episcopal para o Clero numa carta enviada a todos os sacerdotes esta quarta-feira, insistindo na necessidade de formação permanente do clero.

 

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