Pastoral Social volta a reunir responsáveis da igreja e instituições da sociedade civil para discutir a pobreza nos Açores

Encontro, que tem lugar a 18 de maio, será presidido pelo bispo de Angra

O bispo de Angra, D. João Lavrador,  vai presidir esta quinta feira, no Centro pastoral Pio XII em Ponta Delgada, ao segundo encontro inclusivo que reúne à mesma mesa responsáveis pelas instituições sociais da igreja e representantes da sociedade civil, incluindo também responsáveis governamentais. É a segunda reunião do género e realiza-se quase um ano depois do primeiro encontro de forma a proceder à avaliação do trabalho desenvolvido de forma mais concertada.

De acordo com uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores, “será dinamizada uma reflexão” que possa dar origem a “uma cooperação futura para a emergência de novas políticas sociais e económicas, públicas e privadas, que ajudem no caminho da mudança do actual sistema socioeconómico em que assenta a nossa sociedade, procurando prevenir e debelar todos os processos de exclusão dos cidadãos açorianos, principalmente de crianças e jovens e outras pessoas que se encontram em situações graves de vulnerabilidade e suas famílias, tornando-a mais inclusiva”.

O Serviço Diocesano da Pastoral Social, presidido pelo Pe. Duarte Melo, refere na nota que a situação de pobreza e exclusão social deve gerar “uma maior atenção e preocupação de todos os agentes” e deve constituir um “dos grandes desafios” da ação da igreja no arquipélago.

A nota sublinha “a necessidade de encontrar novas formas de intervenção que contribuam para reforçar as actuais respostas às problemáticas das crianças e jovens em risco e suas famílias para contrar em definitivo os processos geradores de pobreza e exclusão cíclica”.

A nota do Serviço diocesano refere ainda o problema “da falta de emprego”, que acentua a “ vulnerabilidade e/ou em risco de exclusão” de alguns grupos, e pede “novas políticas sociais e económicas, públicas e privadas, que ajudem no caminho da mudança do actual sistema socioeconómico em que assenta a nossa sociedade, procurando prevenir e debelar todos os processos de exclusão dos cidadãos açorianos, principalmente de crianças e jovens”.

 

 

Scroll to Top