Peregrinos estiveram nos túmulos de São Pedro e São Paulo
Quinze fieis das Paróquias de São Nicolau, Sete Cidades, Nossa Senhora da Conceição, Mosteiros, São Sebastião Ginetes, Santa Luzia e Feteiras, acompanhadas dos párocos Bruno Espínola e Marco Tavares, da Ouvidoria de Ponta Delgada, peregrinaram a Roma de 7 a 14 de janeiro, com a ajuda guiada do Pe Dinis Silveira, a completar estudos de Direito Canónico na Pontifícia Universidade Gregoriana.
DE acordo com uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores, “a viagem compreendeu visitas às quatro basílicas papais, com momentos de oração e passagem pelas portas jubilares de Santa Maria Maior, São João de Latrão, São Paulo Extramuros e São Pedro, Cidade do Vaticano”.
Um dos símbolos do jubileu é, de facto, fazer uma peregrinação, e passar pela Porta Santa a fim de se receber a Indulgência que se alcança com a celebração do Sacramento da Reconciliação, Sagrada Comunhão e orações pelo Santo Padre.
Os peregrinos estiveram junto dos túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, e acompanhados pelo Chefe do protocolo da Secretaria de Estado do vaticano, Monsenhor José Bettencourt, natural da Ilha de São Jorge, fizeram uma visita guiada em português à necrópole vaticana onde se encontra soterrada a basílica de Constantino e o monumento de Gaio onde, segundo a tradição, foi sepultado o Príncipe dos Apóstolos e onde se encontram guardados os ossos que possivelmente serão do Apóstolo Pedro.
Na quarta feira os peregrinos participaram na audiência geral do Papa Francisco, na Ala Paulo VI.
Os párocos cumprimentaram pessoalmente o Santo Padre com uma conversa breve de apresentação e oferta de uma bandeira do Espírito Santo em nome da Junta de Freguesia de Sete Cidades, que o Papa agradeceu.
Durante a audiência em várias línguas, escutaram a catequese do Papa Francisco sobre a Misericórdia no Antigo Testamento, nomeadamente no Livro do Êxodo e uma alocução em língua portuguesa onde o sucessor de Pedro saudou cordialmente os presentes, apelando a que todos vivessem este ano da Misericórdia com renovado empenho e invocando sobre todos, especialmente as crianças, os doentes e as famílias a desejada benção Apostólica.
“Satisfeitos com o bom sucesso da peregrinação, esperamos que no regresso o testemunho aconteça graças ao facto de termos estado junto das raízes da fé cristã, para contagiar outros à unidade da fé e a fazer deste ano jubilar comunidades que sejam como mães misericordiosas”, conclui a nota.
(Com a colaboração do Pe Marco Sérgio Tavares)