Parlamento rejeita todos os projetos de alteração à lei do aborto

Em todos os projetos, segundo a Igreja, estava em causa uma liberalização generalizada do aborto em Portugal

Foto: Assembleia da República

O parlamento rejeitou hoje, na generalidade, todas as iniciativas que propunham alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez, ficando a legislação inalterada.

O debate foi agendado pelo PS que pretendia, entre outras alterações, o alargamento do prazo para a IVG, mas todos os partidos, à exceção do PSD e da IL, apresentaram as suas próprias propostas.

No final do debate, a votação ditou, conforme já estava preanunciado, o chumbo de todos os projetos de lei e projetos de resolução que estiveram em debate.

O presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família, da Conferência Episcopal Portuguesa, tinha pedido aos deputados “uma mudança de direção”, alertando para as tentativas de criar uma “via da liberalização do aborto”.

“O que está em causa não é somente autorizar a mulher a interromper a gravidez até às 10, 12 ou 14 semanas de gravidez. Trata-se de percorrer a via da liberalização do aborto, na qual o Estado se compromete a assegurar os meios para eliminar a vida humana nascente… sem crime, sem problemas de consciência, sem despesas”, assinala D. Nuno Almeida, numa nota citada pela a Agência Ecclesia.

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