O Papa rezou hoje, no Vaticano, pelas vítimas da tortura e apelou à libertação de prisioneiros de guerra, evocando em particular os conflitos na Terra Santa e na Ucrânia.
“O nosso pensamento dirige-se neste momento, o de todos nós, às populações em guerra. Pensemos na Terra Santa, Palestina e Israel, pensemos na Ucrânia, na martirizada Ucrânia. Pensemos nos prisioneiros de guerra”, pediu, no final da audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.
Francisco rezou para que Deus possa inspirar, nos responsáveis políticos, “a vontade para os libertar a todos”.
“Falando de prisioneiros, veem-me à mente os que são torturados. A tortura dos prisioneiros é algo muitíssimo feio, não é humano”, acrescentou.
“Pensemos em tantos torturas, que ferem a dignidade da pessoa, e em tantos torturados. Que o Senhor ajude todos e a todos abençoe”.
A intenção de oração do Papa, em junho de 2023, foi dedicada às vítimas da “crueldade” da tortura.
“Existem formas de tortura muito violentas, outras mais sofisticadas, como os tratamentos degradantes, a anulação dos sentidos ou as detenções em massa em condições desumanas que tiram a dignidade da pessoa”, referia então Francisco.
Num vídeo divulgado através das plataformas digitais, o Papa mostrava-se chocado com o “horror da tortura”.
O Fundo das Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para as Vítimas de Tortura ajudou em cada ano, desde 1981, uma média de 50 mil vítimas de tortura em países de todas as regiões do mundo.