Papa pede gestos concretos de paz, perante “epidemia de inimizade”

 

O Papa apelou a gestos “concretos” de paz, perante as ameaças da guerra, no mundo contemporâneo, e ao que denominou como “epidemia de inimizade”, numa mensagem divulgada hoje pelo Vaticano.

“Infelizmente, a guerra e as divisões semeiam nos corações rancores e medos. O outro, que é diferente de mim, é muitas vezes visto como um rival, a comunicação global e generalizada faz com que essa atitude propagada se torne uma mentalidade, que as diferenças surjam como sintomas de hostilidade e ocorra uma espécie de epidemia de inimizade”, indica o texto, enviado aos participantes na 44ª edição do Encontro de Rimini, através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

O “Encontro para a amizade entre os povos”, promovido pelo movimento católico Comunhão e Libertação, tem início no próximo domingo, este ano com o tema ‘A existência humana é uma amizade inesgotável’.

Francisco “pede aos cristãos e a todos os homens e mulheres de boa vontade que não permaneçam surdos diante do grito que se eleva a Deus a partir deste mundo”.

“Os discursos não são suficientes, são necessários ‘gestos concretos’ e ‘escolhas compartilhadas’ que construam uma cultura de paz”, indica a mensagem.

O cardeal português D. José Tolentino Mendonça, a jornalista Aura Miguel e Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, integram a lista de convidados do ‘Meeting de Rimini’ 2023.

A iniciativa conta com conferências e encontros de debate, com a participação de responsáveis religiosos, da política, da cultura e da sociedade civil.

O ‘Meeting de Rimini’, que decorre de 20 a 25 de agosto, vai contar com transmissão online.

(Com Ecclesia)

 

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