Papa pede “firmeza” da comunidade internacional para condenar violações do direito humanitário

Foto: Lusa/EPA

O Papa pediu hoje “firmeza” à comunidade internacional para condenar violações do direito humanitário, particularmente ataques a alvos civis, em contexto de guerra.

“Continuemos a rezar pela paz na Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, na Síria, em Myanmar e no Sudão. Que a comunidade internacional atue com firmeza para que o direito humanitário seja respeitado nos conflitos”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.

“Basta de atingir civis, basta de atingir escolas, hospitais, basta de atingir locais de trabalho. Não esqueçamos que a guerra é sempre uma derrota, sempre”, acrescentou.

Este sábado, o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, anunciou que o último dos três hospitais do norte do território – o Hospital Indonésio – foi encerrado.

Três hospitais públicos da região estão sem operar por ordem das forças militares israelitas.

Na sua intervenção, o Papa evocou a celebração do Natal, sublinhando que o nascimento de Jesus “supera muitos muros e muitas divisões”.

“Este é o convite do Senhor: não tenhamos medo de dar o primeiro passo”, com uma mensagem de “perdão, reconciliação, compaixão”, acrescentou.

Francisco realçou que se vive um tempo marcado pela “necessidade de paz”, com situações “complicadas, de que parece impossível sair”.

“Deus nunca desiste. Ouçamo-lo bem: Deus nunca desiste, encontra mil maneiras para chegar a todos e a cada um de nós onde quer que nos encontramos, sem cálculos nem condições, abrindo, mesmo nas janelas mais escuras da humanidade, janelas de luz”.

Durante o encontro de oração, o Papa elogiou a “coragem” dos peregrinos que enfrentaram a chuva para marcar presença na Praça de São Pedro, ao ar livre, no primeiro domingo de 2025.

Esta segunda-feira, feriado no Vaticano, Francisco vai presidir à Missa da solenidade litúrgica da Epifania, conhecida popularmente como Dia de Reis, e à recitação do ângelus.

(Com Ecclesia e Vatican News)

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