Francisco invocou as aparições de Fátima na Praça de São Pedro
O papa Francisco convidou hoje os peregrinos que se encontravam na praça de São Pedro, em Roma, a renovar a devoção à Virgem de Fátima e pediu que rezassem uma Avé Maria em Português.
Hoje de manhã, na audiência geral das quartas-feiras, o papa Francisco dirigiu uma saudação “a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente as várias paróquias e grupos do Brasil”.
“Neste dia de Nossa Senhora de Fátima, convido-vos a multiplicar os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus. Confiai-Lhe tudo o que sois, tudo o que tendes e, assim, conseguireis ser um instrumento da misericórdia e ternura de Deus para os vossos familiares, vizinhos e amigos”, disse o papa, citado pela sala de imprensa do santuário.
O encontro com milhares de peregrinos começou com um momento de silêncio, quando Francisco se deslocou para junto da imagem, colocada perto da sua cadeira, para rezar e fazer um pequeno gesto de carinho.
“Agora, peço ao meu irmão português que, neste dia de Nossa Senhora de Fátima, reze em português uma Ave-Maria à Virgem, com todos em silêncio”, disse de improviso, depois de saudar os peregrinos lusófonos presentes no Vaticano.
O Papa voltou a referir-se ao 13 de maio no final da audiência, durante a tradicional saudação aos grupos de jovens, doentes e recém-casados.
“Hoje é a memória litúrgica da Beata Virgem Maria de Fátima. Caros jovens, aprendei a cultivar a devoção à Mãe de Deus com a recitação diária do Rosário; caros doentes, senti Maria presente na hora da cruz; e vós, caros esposos, rezai-lhe para que não falte nunca na vossa casa o amor e o respeito recíproco”, apelou.
Uma imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima está em Itália para uma visita de cinco meses às comunidades católicas da região, em particular às dioceses de Lácio, Campânia e Puglia.
Na agenda da passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima por solo italiano está a celebração do 13 de maio, com uma procissão entre a basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém e a basílica papal de São João de Latrão.
CR /Reuters/Ecclesia