O Papa Francisco recebeu Nadia Murad, jovem Yazidi que foi escrava do autoproclamado Estado Islâmico e Prémio Nobel da Paz em 2018, numa audiência onde conversaram sobre o apoio a comunidades minoritárias e às mulheres.
“Discutimos a importância do apoio aos Yazidis e outras comunidades minoritárias no Iraque”, publicou Nadia Murad na rede social Twitter, divulgou hoje o portal ‘Vatican News’.
Segundo a jovem Yazidi, no encontro com o Papa Francisco, na quinta-feira, também conversaram “sobre a defesa das mulheres e sobreviventes da violência sexual”, “à luz dos eventos chocantes no Afeganistão”.
Esta foi a terceira vez que o Papa esteve com a jovem yazidi Nadia Murad Basee Taha: Em dezembro de 2018, entregou a Francisco o seu livro autobiográfico ‘The Last Girl’, e no dia 3 de maio de 2017, no final da audiência semanal de quarta-feira, na Praça de São Pedro.
Prémio Nobel da Paz em 2018, Nadia Murad foi escrava dos militantes do autoproclamado Estado Islâmico, depois de ter sido raptada na aldeia de Kocho, no norte do Iraque, a 3 de agosto de 2014.
A jovem Yazidi, que viu a morte de seis irmãos e da sua mãe, foi levada com as duas irmãs para Mossul e “sofreu abusos”, tendo sido vendida diversas vezes como escrava, e conseguiu fugir passado três meses.
(Com Ecclesia e Vatican News)