“Tenham atenção, vejam como começou esta estrada de morte, de extermínio, de brutalidade”, disse Francisco, no final da audiência geral, na biblioteca do Palácio Apostólico, com transmissão online. O Papa assinalou hoje no Vaticano o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, alertando para “propostas ideológicas” que ameaçam a humanidade.
A intervenção evocou o aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, no final da II Guerra Mundial, o Dia da Memória.
“Evocamos as vítimas da Shoah e todas as pessoas perseguidas e deportadas pelo regime nazi”, referiu o Papa.
“Recordar é uma expressão de humanidade. Recordar é um sinal de civilização. Recordar é condição para um futuro melhor, de paz e de fraternidade. “Recordar é também estar atentos, porque estas coisas podem acontecer, de novo, começando por propostas ideológicas que querem salvar um povo e que acabam por destruir um povo e a humanidade”, afirma.
Estima-se que 1,3 milhões de pessoas tenham sido enviadas para Auschwitz, onde terão morrido mais de um milhão de prisioneiros, incluindo 960 mil judeus, além de polacos, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos e outros europeus.
(Com Ecclesia)