O Vaticano anunciou hoje o envio de ajuda humanitária às vítimas do sismo de 6 de fevereiro, na Turquia e na Síria, através do Dicastério para o Serviço da Caridade.
O terramoto provocou mais de 41 mil mortes, além de dezenas de milhares de feridos e desalojados.
Do Vaticano seguiram para os territórios atingidos 10 mil camisolas térmicas, que têm como destino o campo de refugiados de Kilis, na Turquia, a 60 km da cidade síria de Alepo.
O Papa enviou ainda ajuda económica à Nunciatura Apostólica na Síria, que vai ajudar a população já afetada por anos de guerra.
Em resposta ao sismo, a Cáritas Internacional adiantou que a sua “rede em todo o mundo” está a trabalhar em conjunto na Síria e na Turquia, “para fornecer assistência humanitária” que é vital para os.
“Colchões, cobertores, kits de higiene e cestas básicas estão entre os bens que estão a ser distribuídos nas cidades e províncias afetadas pelo terremoto”, informa a organização católica, na sua página online.
“Vamos enfrentar uma situação realmente difícil e uma resposta realmente de longo prazo”, apontou John Coughlin, coordenador da equipa da resposta a emergências.
A Cáritas Internacional informa que foi estabelecida imediatamente uma linha direta do Centro de Escuta para fornecer apoio e assistência na Turquia, e, atualmente, as equipas da organização “estão a trabalhar com a Diocese de Istambul, para criar abrigos para os deslocados”.
Na cidade de Alepo, por exemplo, teve lugar a distribuição de “1300 cestas básicas, colchões e cobertores para seis abrigos da cidade”.
As equipas da Cáritas Síria também vão para Lattakia, cidade portuária no Mar Mediterrâneo, para apoiar nas distribuições adicionais de ajuda, enquanto recebe também apoio da Cáritas Líbano que mobilizou “15 grupos de jovens para apoiar a distribuição de ajuda” e a Caritas Jordânia entrega “kits de higiene e cobertores”.
Segundo a organização internacional, na Turquia foi criada uma equipa de emergência em Istambul para ajudar as pessoas afetados pelos impactos do sismo, e na cidade de Iskenderun, na costa mediterrânea, “há relatos de tsunami e inundações”.
(Com Ecclesia)