O Papa Francisco vai encerrar esta segunda-feira, no Vaticano, a maratona de oração pelo fim da pandemia que decorre desde 1 de maio, com a recitação do terço diante de Nossa Senhora, “desatadora de nós”.
O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (Santa Sé) indica, em comunicado que a celebração decorre nos Jardins do Vaticano, a partir das 17h45 (menos uma em Lisboa).
A “maratona” passa por santuários marianos dos cinco continentes, entre eles o de Fátima, que acolheu a oração do terço a 13 de maio, na Capelinha das Aparições, com transmissão Mundial.
“Como sinal final, o Papa Francisco quis orar a uma imagem de Nossa Senhora de que é muito devoto, a Virgem Maria que desata os nós”, adianta o organismo do Vaticano.
O ícone que retrata esta representação particular está localizado em Augsburgo, Alemanha, e consiste num óleo sobre tela do pintor alemão Johann Georg Melchior Schmidtner.
“O Papa Francisco sempre demonstrou uma forte devoção a esta imagem e difundiu o culto, principalmente em Buenos Aires e na Argentina. A pintura retrata a intenção de Nossa Senhora de desatar os nós de uma fita branca esticada por dois anjos, rodeada por cenas bíblicas que remetem simbolicamente a imagens de esperança, misericórdia e vitória sobre o mal”, indica o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.
Francisco vai receber uma cópia da Virgem Maria que desata os nós, oferecida pelo bispo de Augsburgo, D. Bertram Johannes Meier.
A escolha desta imagem pretende representar uma oração particular para que a Virgem Maria “interceda para ‘desatar’ os sofrimentos que assolam o mundo neste momento de crise de saúde, mas também de relações económicas, psicológicas e sociais”.
Simbolicamente, o Papa vai apresentar cinco intenções de oração, cinco “nós” para desatar: nos relacionamentos humanos, por causa da solidão e da indiferença; o desemprego; a tragédia da violência, em particular contra as mulheres e nas tensões sociais; o desenvolvimento humano, para que as descobertas científicas “possam ser acessíveis a todos, especialmente os mais fracos e os mais pobres; a pastoral da Igreja Católica.
A celebração do Rosário começará com uma procissão solene, liderada pelo bispo de Augsburgo, que levará o ícone da Virgem Maria que desata os nós.
A oração será transmitida em direto pelos canais do Vaticano e vai contar com a participação de um conjunto de santuários marianos de vários países – França, Alemanha, Ruanda, Chile, Espanha, Escócia, Paraguai, Itália.
(Com Ecclesia e Vatican News)