O Papa defendeu hoje no Vaticano uma “conversão” da Economia, que passe de uma visão liberal para uma visão “comunitária”, falando a representantes de instituições católicas reunidas no “Global Solidarity Fund” (Fundo Global de Solidariedade).
“A economia precisa de conversão, tem de converter-se agora. Temos de passar da economia liberal à economia partilhada pelas pessoas, a uma economia comunitária”, referiu, numa intervenção feita de improviso, esta manhã.
Francisco convidou a trabalhar com jovens economistas e mulheres, para superar o “padrão de economia que vem dos liberais e do iluminismo”, bem como o “padrão de economia que vem do comunismo”.
“Agradeço por este encontro, porque eu gosto quando as pessoas estão nas fronteiras, nas periferias, simplesmente porque Jesus andou pelas periferias: Ele esteve lá para mostrar o Evangelho. As periferias, sejam do corpo, sejam da alma”, apontou.
O Papa sustentou que é necessário “ir às periferias, ir ao encontro das pessoas que não são levadas em conta, os descartados pela sociedade”.
A intervenção assinalou ainda a importância de trabalhar num “caminho de integração” dos migrantes, nas áreas da educação e do trabalho.
No discurso escrito, que entregou aos participantes, Francisco destacava que os membros do Fundo Global de Solidariedade “trabalham em conjunto para criar uma economia mais inclusiva, para criar integração e trabalho para os migrantes num espírito de escuta e reunião”.
(Com Ecclesia e Vatican News)