O Vaticano anunciou hoje que o Papa vai visitar a República Democrática do Congo (RDC) e o Sudão do Sul, de 31 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023, após ter adiado esta deslocação, no último mês de julho, devido a limitações físicas.
Na capital do Sudão do Sul, Juba, Francisco vai ser acompanhado pelo arcebispo da Cantuária (Igreja Anglicana), Justin Welby, e o moderador da assembleia-geral da Igreja da Escócia (Presbiteriana), Jim Wallace.
A 31 de janeiro de 2023 Francisco ruma a Kinshasa, onde se encontrará com o presidente da República da RDC, Félix Tshisekedi, autoridades, representantes da sociedade civil e do corpo diplomático.
No dia seguinte, o Papa preside à Missa no aeroporto da cidade; à agenda prevê dois encontros, na nunciatura, com as vítimas da violência no leste da RDC e com representantes de algumas obras de caridade.
A 2 de fevereiro, Francisco encontra-se com jovens e catequistas e preside a um momento de oração com sacerdotes, diáconos, consagrados e seminaristas.
O Papa parte para o Sudão do Sul no dia seguinte, iniciando uma “peregrinação ecuménica de paz”, em que se encontra com responsáveis da Igreja Católica, líderes políticos do país, deslocados internos e membros de várias confissões cristãs.
A oração ecuménica, a 4 de fevereiro, e a Missa no dia seguinte são celebradas no Mausoléu de John Garang.
Esta será a quinta viagem de Francisco ao continente africano, onde esteve em 2015, 2017 e 2019, por duas vezes, tendo passado, entre outros países, por Moçambique.
O Papa fez, desde 2013, 39 viagens internacionais, nas quais visitou 58 países: Brasil, Jordânia, Israel, Palestina, Coreia do Sul, Turquia, Sri Lanka, Filipinas, Equador, Bolívia, Paraguai, Cuba, Estados Unidos da América, Quénia, Uganda, República Centro-Africana, México, Arménia, Polónia, Geórgia, Azerbaijão, Suécia, Egito, Portugal, Colômbia, Mianmar, Bangladesh, Chile, Perú, Bélgica, Irlanda, Lituânia, Estónia, Letónia, Panamá, Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Bulgária, Macedónia do Norte, Roménia, Moçambique, Madagáscar, Maurícia, Tailândia, Japão, Iraque, Eslováquia, Chipre, Grécia (após ter estado anteriormente em Lesbos), Malta, Canadá, Cazaquistão e Barém; Estrasburgo (França) – onde esteve no Parlamento Europeu e o Conselho da Europa -, Tirana (Albânia), Sarajevo (Bósnia-Herzegovina), Genebra (Suíça) e Budapeste (Hungria), para o encerramento do Congresso Eucarístico Internacional.
(Com Ecclesia)