A jornada que é o maior evento de juventude católica em todo o mundo decorre na capital portuguesa
O diretor do Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil, Pe. Norberto Brum, acaba de ser indicado pelo bispo de Angra, representante da Diocese no Comité organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará em Lisboa, no verão de 2022.
Este Comité reúne representantes de todas as dioceses portuguesas e vai procurar definir as estratégias de dinamização pastoral para este encontro, levando até às dioceses propostas concretas de iniciativas a desenvolver no período que precede a jornada e durante o tempo em que ela decorre.
A próxima edição internacional da JMJ terá como tema ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39).
Na hora do anuncio do tema, no dia 22 de junho passado, o Papa manifestou a intenção de que estes temas promovam uma “harmonia” entre o itinerário para a JMJ 2022 e o caminho da Igreja Católica após o Sínodo dedicado às novas gerações (outubro de 2018).
“Desejo que haja uma grande sintonia entre o itinerário para a JMJ de Lisboa e o caminho pós-sinodal. Não ignorem a voz de Deus, que impele a levantar e seguir os caminhos que Ele preparou para vocês. Como Maria, e junto com ela, sejam portadores da sua alegria e do seu amor, todos os dias”, referiu.
Em 2020, a celebração da JMJ acontece a nível diocesano, nas várias comunidades católicas, no Domingo de Roamos (5 de abril) e o tema escolhido pelo Papa Francisco é ‘Jovem, eu te digo, levanta-te!’ (Lc 7, 14), uma afirmação de Jesus Cristo que surge no contexto de um relato de ressurreição do filho único de uma mulher viúva – uma situação de particular fragilidade no contexto do mundo judaico de então.
Para 2021, com celebração igualmente a nível diocesano (28 de março), a proposta é a passagem do livro bíblico dos Atos dos Apóstolos relativa à conversão de São Paulo: “Levanta-te! Eu te constituo testemunha do que viste!” (At 26, 16).
“A Igreja tem necessidade de vocês para ser plenamente ela própria. Como Igreja, são o Corpo do Senhor Ressuscitado, presente no mundo. Peço que se lembrem sempre que são membros de um único corpo, estão ligados uns aos outros e não sobrevivem sozinhos”, assinalou o Papa.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.
As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.