D. António Sousa Braga nomeou o Padre Adriano Borges Ecónomo Diocesano. A cerimónia de tomada de posse está prevista para o dia 6 de Outubro às 15h30 na Sala de Actos do Paço Episcopal em Angra do Heroísmo.
Adriano Manuel Torres Borges acaba de ser nomeado Ecónomo Diocesano pelo bispo de Angra.
O padre Adriano Borges é natural da Ribeirinha, Ribeira Grande, S. Miguel. Ordenado sacerdote há precisamente 10 anos. Foi Pároco e Ouvidor em Vila do Porto, Santa Maria, até ao ano 2006. Nesta data foi enviado para Roma onde obteve a Licenciatura Canónica em História Eclesiástica na Pontifícia Universidade Gregoriana. Actualmente é Pároco Moderador de S. Pedro de Angra, professor de História da Igreja, Arqueologia e Arte Sacra e Patrologia no Seminário Episcopal de Angra, professor do Quadro Regional de EMRC na Escola Tomás de Borba em Angra do Heroísmo e presidente da Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja. É também capelão substituto do Destacamento Norte-americano na BA4.
O novo Ecónomo Diocesano tomará posse perante o Bispo Diocesano, o Conselho Episcopal e a Cúria Diocesana, no próximo dia 6 de Outubro, pelas 15h30, na Sala de Actos da Paço Episcopal em Angra do Heroísmo.
De acordo com o regulamento da Administração dos bens eclesiásticos em vigor, o Ecónomo é nomeado pelo bispo Diocesano depois de ouvidos o Colégio dos Consultores e o Conselho para os Assuntos Económicos. O mandato do Ecónomo tem a duração de cinco anos podendo ser nomeado por outros quinquénios.
Diz ainda o artigo 84 do referido Regulamento:
Compete ao Ecónomo Diocesano:
1 – Cobrar as entradas com que as Paróquias concorrem para o cofre diocesano.
2- Receber e colocar quaisquer donativos e ofertas eventuais, destinadas à Diocese, a que não estejam anexas vontades de aplicação especial.
3 – Constituir um fundo provisional diocesano – com 5% da receita da Diocese anualmente arrecadada.
4- Efectuar o pagamento de todas as despesas da Diocese segundo as normas estabelecidas pelo Conselho Diocesano para os Assuntos Económicos, administrar os bens da Diocese, sob a autoridade do Bispo e, com as receitas da Diocese, satisfazer a despesa autorizada pelo Bispo ou por outros pelo mesmo legitimamente representados.
5- Gerir o Fundo Paroquial de forma a conseguir sempre melhor a receita para as paróquias titulares, evitando porém operações de risco não controlado.
6 – Remover para as paróquias os rendimentos do Fundo Paroquial de acordo com o previsto no artigo 47 &2.
7 – Apresentar anualmente durante o mês de Outubro ao Conselho Diocesano as contas da diocese para aprovação.
8 – Preparar o orçamento de acordo com as indicações do Conselho Diocesano para os Assuntos Económicos, e apresentá-lo, durante o mês de Outubro, ao mesmo Conselho, para apreciação e possível aprovação.
9 – Examinar as contas anuais das Paróquias enviadas á Cúria, elaborar relatório sobre cada uma e submetê-las para aprovação do Conselho Diocesano dos Assuntos Económicos.
10 – Executar todas as tarefas que lhe sejam submetidas pelo Bispo diocesano.
11 – Apoiar as pessoas jurídicas públicas da Diocese na Administração dos seus bens.
12 – Informar anualmente a Diocese sobre a situação económica e as contas da mesma, mediante comunicação ao Colégio dos Consultores, à Assembleia Plenária do Conselho Presbiteral e do Conselho Pastoral Diocesano, bem como através do “Boletim Eclesiástico dos Açores”.
Outras Nomeações Eclesiásticas
Na sequência da nomeação para Ecónomo Diocesano, o P. Dr. Adriano Manuel Torres Borges deixa o encargo de Pároco Moderador de S. Pedro de Angra, indo substituí-lo o Pe Doutor José Júlio Mendes Rocha que deixa a Paróquia do Posto Santo, indo para o seu lugar o P. João Carlos Freitas da Costa que deixa o lugar do Lameirinho que há poucas semanas lhe tinha sido confiado, acumulando com a Paróquia de S. Bartolomeu que há vários anos está a seu cuidado.