Equipa pastoral quer “ouvir todos” sobre o modo de concretizar os laboratórios da sinodalidade, fraternidade e esperança
A ouvidoria de Vila Franca do Campo decidiu preparar a reunião do Conselho Pastoral Diocesano, que se realizará em Ponta Delgada de 8 a 10 de junho, de forma alargada acrescentando aos membros tradicionais do Conselho Pastoral de Ouvidoria, movimentos e pessoas que, pela sua ação dentro da Igreja, poderão dar um contributo para a reflexão sobre o Itinerário Pastoral diocesano.
Ao todo, durante dois dias, 45 pessoas discutem o instrumento de trabalho deste órgão de consulta do bispo diocesano, que reúnirá pela primeira vez neste episcopado de D. Armando Esteves Domingues, no próximo mês. Durante dois dias, organizados em grupos, tal como está previsto no Conselho Pastoral Diocesano e já aconteceu no Conselho Presbiteral, seguindo o modelo que se passou em outubro em Roma, na XVI assembleia do sínodo sobre sinodalidade, vários agentes de pastoral refletem sobre a forma de agilizar uma maior intervenção e participação dos leigos na vida da Igreja e das comunidades, a sua formação e corresponsabilidade. Em cima da mesa está igualmente a procura de soluções para viver a esperança na diocese no Ano do Jubileu da Esperança, o 27º na história da Igreja Católica.
O documento de trabalho em reflexão em todas as ouvidorias, movimentos e serviços diocesanos, cujos representantes estarão na reunião agendada para junho, parte do congresso de leigos e das conclusões das diferentes auscultações feitas na diocese desde 2019, no âmbito da caminhada sinodal, e coloca várias questões relativas à participação dos leigos, à formação diocesana, à organização e interligação dos vários serviços de pastoral bem como apela à criatividade para a definição de ações concretas de vivência do Jubileu de 2025.
A ouvidoria das Flores e a de São Jorge também já realizaram os seus conselhos pastorais.
O Conselho Pastoral Diocesano é um órgão de consulta do bispo e o único que reúne em simultâneo leigos, religiosos e sacerdotes.
Além de analisar a situação da Diocese “na sua realidade global e nos seus aspectos particulares” deve propor objectivos e prioridades que digam respeito à orientação pastoral da diocese, promovendo a comunhão e cooperação pastoral de todos os organismos diocesanos.
Integram o conselho o bispo diocesano, os dois vigários- geral e episcopal para o clero e formação- o Reitor do Seminário, o Ecónomo Diocesano e um representante dos Ouvidores. Integram ainda o conselho 2 representantes dos religiosos, um representante por ouvidoria, um representante de cada serviço diocesano, de preferência leigo, um representante de cada Movimento de Apostolado dos Leigos, com direcção diocesana aprovada pela competente autoridade. O bispo pode ainda convidar pessoas em função das suas competências para participarem na reunião do Conselho.
Os trabalhos começam ao almoço do dia 8 de junho e terminam ao final da manhã do dia10 de junho. Como foram agendadas eleições europeias para o dia 9, já depois da marcação do Conselho, o conselho episcopal sensibilizou os participantes a exercerem o seu voto de forma antecipada para que ninguém deixe de cumprir o seu direito e dever de cidadania nas eleições europeias que ocorrerão a 9 de junho.