Dinâmica da pastoral familiar diocesana e contexto da igreja universal podem “entusiasmar” picoenses
O ouvidor eclesiástico da ilha do Pico considera que a partir de agora é possível “revitalizar” a pastoral familiar da ilha, “motivando casais e movimentos da pastoral familiar com vista a um novo dinamismo”.
Em declarações ao Sítio Igreja Açores depois da reunião que decorreu ontem no Santuário do Bom Jesus do Pico entre o responsável diocesano da pastoral familiar, Cónego José Medeiros Constância, e as estruturas locais da pastoral familiar, nomeadamente os casais de ligação das paróquias e da ouvidoria, o Pe Marco Martinho considera que “se deu um passo importante”.
“Das 19 paróquias da ilha do Pico estiveram presentes 12 bem como o casal que faz a ponte entre a ouvidoria e o secretariado diocesano e todos estamos muito empenhados em desenvolver uma pastoral que chegue efetivamente às famílias, que conte com elas e as faça viver na fé”, disse o sacerdote.
Além dos casais estiveram também presentes na reunião os responsáveis pelos Cursos de Preparação para o Matrimónio (CPM) e elementos do Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC).
“São dois movimentos que existem no Pico e que apesar de tudo e com níveis de atividade diferentes ainda estão ativos e que, neste momento, são muito importantes para os desafios que temos pela frente”, sublinhou o Pe Marco Martinho, elegendo como o principal desafio pastoral “o acompanhamento dos jovens casais depois do matrimónio”.
“O CPM funciona bem mas é preciso acompanhar estes jovens casais para que eles mantenham acesa a chama da fé e da vivência do evangelho em família” destacou o sacerdote, que além de ouvidor é também o responsável pela pastoral familiar na ilha.
No final da reunião o responsável diocesano pela pastoral familiar destacou “o elevado sentido de compromisso” e o “entusiasmo” dos casais que estão envolvidos na pastoral familiar esperançado “que este empenho venha a dar muitos frutos”.
Em declarações ao Sítio Igreja Açores o Cónego José Medeiros Constância afirmou que “esta ilha vai fazer com certeza um bom trabalho porque tem- à semelhança de outras que já visitei- gente muito válida, muito capaz e, sobretudo, muito entusiasmada”.
O próximo passo, para o ano pastoral que se avizinha é devolver alguma dinâmica ao Movimento dos Cursilhos de Cristandade e criar pelo menos uma Equipa de Nossa Senhora na ilha, disse ainda o responsável eclesiástico pela ilha montanha.
Recordo que nos últimos três anos o Serviço Diocesano da Pastoral Familiar e Laicado apostou numa reorganização assente em primeiro lugar numa pastoral territorial através das equipas Açores 165 (paroquiais) e Açores 16 (ouvidorias), tendo como prioridade o despertar da família como Igreja Doméstica.