As atuações integram-se num estágio residencial que a orquestra está a fazer na ilha de São Miguel
A Orquestra Sinfónica Juvenil (OSJ) vai realizar três concertos no âmbito de um estágio que está a realizar na ilha de São Miguel desde o dia 1 de agosto.
A única orquestra de jovens em Portugal com atividade permanente dará o seu primeiro concerto no próximo dia 8 de agosto na Igreja de Nossa Senhora da Apresentação nas Capelas, às 20h30 e no dia seguinte fará um concerto nas Sete Cidades, no Largo do Coreto, à mesma hora. No dia 10 de agosto será a vez da Igreja Matriz de São Sebastião acolher o concerto desta orquestra fundada em 1973.
Nestes 49 anos de existência, a OSJ recebeu e formou muitos dos actuais instrumentistas das Orquestras portuguesas , incentivou e deu a conhecer ao público muitos jovens solistas e levou a sua acção em favor da cultura musical a todo o país, contribuindo para a criação de novos públicos, refere a nota de apresentação da orquestra na sua página online.
Contando nos seus quadros com 70 elementos das diversas escolas de música da área de Lisboa, o seu repertório, em permanente renovação, é ambicioso e vasto: foram já tocadas mais de 800 obras abrangendo os séculos XVIII, XIX e XX.
Em 1990, a convite da UNESCO, participou num estágio de aperfeiçoamento orquestral em Hortos (Grécia). Em 2002, representou Portugal no Festival Internacional de Jovens de Tianjin, China.
Em Agosto de 2005, efectuou um Estágio em Vigo (Galiza) em colaboração com a orquestra de jovens local. Em 2007 uma formação da Orquestra Sinfónica Juvenil efectuou uma digressão na Índia com concertos em Goa e Bangalor.
Agrupamentos de câmara da OSJ apresentam-se todos os anos em Espanha, desde 2013.
Em 2016 o Quarteto de Cordas da OSJ efectuou uma digressão na Índia, com concertos em Nova Deli, Bombaim e Goa.
Em 2018 e 2019 apresentou-se em Macau (Igreja de S Domingos e Centro Cultural.
Em 2022 realizou um concerto de particular sucesso no Teatro Ayalla de Badajoz.
A OSJ encomenda regularmente obras a jovens compositores portugueses, apresentando-as em estreias mundiais e mantém acordos de colaboração com orquestras similares de vários países, com as quais estabelece intercâmbio de jovens músicos, adianta ainda a página online.
Nos períodos de férias de Verão, realiza estágios de aperfeiçoamento orquestral, com uma presença regular na Região Autónoma dos Açores.
Para além dos Maestros-Titulares Alberto Nunes (1973–83) e Christopher Bochmann (desde 1984) foi dirigida por Francisco d’Orey, Jorge Matta, António Saiote, Roberto Perez, Georges Adjinikos, José Palau, Andrew Swinerton, Vasco Azevedo, Julius Michalsky e Pedro Amaral.