Portugal estará representado ao mais alto nível nas cerimónias fúnebres do Papa

O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto que declara três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco, a cumprir entre esta quinta-feira e sábado.
A deliberação foi anunciada pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros realizado hoje em Lisboa, e confirma o que já tinha sido comunicado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro na terça-feira.
O luto nacional pela morte do Papa Francisco será cumprido de 24 a 26 de abril, dia do funeral, onde marcarão presença, em nome do Estado português, o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro.
O período de luto vai coincidir com as celebrações do 25 de Abril, mas a sessão solene na Assembleia da República será mantida. Para o presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, a sessão respeita o legado do Papa Francisco na defesa do pluralismo democrático.
Leitão Amaro manifestou as condolências “em nome de todo o Governo português” à Igreja Católica e “a todos os fiéis” que “admiravam” o Papa Francisco.
António Leitão Amaro elogiou Francisco, dizendo que “foi um Papa extraordinário e um líder religioso marcante” e realçando o seu papel marcado “pela atitude e pelas palavras” na Igreja Católica.
O ministro da Presidência acrescentou que a decisão de “decretar o luto” deveu-se à “relação especial que marcou muito os portugueses”, ressalvando que não é a primeira vez que o Governo decreta luto nacional e que o mesmo aconteceu na morte do Papa João Paulo II, em 2005.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos, de AVC, após 12 anos de pontificado.
(Com Lusa)