“Não basta visitar o templo, deixar uma esmola e à saída virar costas”, afirma Piedade Lalanda

 

Serviço Diocesano da Pastoral Social promove encontro diocesano sobre “Quem é o meu Próximo?”

O Serviço Diocesano da Pastoral Social lança um repto a todos os que querem uma sociedade mais justa, que respeite a dignidade humana, e que de alguma forma estejam comprometidos com a área social, a participar no Encontro Diocesano da Pastoral Social que se realiza no dia 20 de abril, no Centro Pastoral Pio XII, em Ponta Delgada, entre as 9h30 e as 17h00.

“Não se trata de um encontro de católicos, mas é um convite a todas as pessoas que estejam disponíveis para discutir e refletir sobre o que cada um pode fazer pelo outro” afirma Piedade Lalanda em declarações ao Sítio Igreja Açores.

A diretora do Serviço Diocesano da Pastoral Social, que organiza o evento destinado também a todos os movimentos sócio-caritativos da Igreja, lembra que este encontro, que além do trabalho de grupo a desenvolver a partir  experiências concretas de solidariedade conta com uma conferência de Eugénio da Fonseca, ex presidente da Cárias e atual presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, “ é aberto a todos os que sentem este apelo de contribuir para uma sociedade melhor”.

“A ideia é congregarmos boas vontades de forma a sermos mais presentes e a conseguirmos trabalhar em rede: pensar e trabalhar em conjunto. Este é o grande desafio do laboratório da fraternidade que o Itinerário Pastoral Diocesano convoca”.

“É preciso que numa situação de dificuldade todos saibam que podem contar com alguém; fazer da fraternidade um estaleiro da esperança, como diz o Papa Francisco”.

“Quando nós somos capazes de trabalhar todos, a fraternidade é um estaleiro da esperança e quando somos capazes de dar sentido às relações de vizinhança e solidariedade podemos sonhar que é possível viver em paz, viver melhor e ninguém ficar indiferente”, diz ainda.

“Não basta visitar o templo, dar uma esmola e à saída virar costas. A nossa consciência não pode ficar sossegada apenas com a esmola”, refere.

“O nosso grande desafio, e meta, é trabalhar para o bem comum juntos e não de costas: é preciso rentabilizar”.

A inscrição está aberta até ao dia 7 de abril e pode ser feita aqui, no Sítio Igreja Açores.

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