Missão País regressa de 1 a 8 de fevereiro a Vila Franca do Campo

50 missionários católicos regressam à ilha com a “alegria” de poderem “transformar” a vida dos que visitam

Foto: Missão País/Vila Franca do Campo (Crença/Arquivo)

Três chefes açorianos, num total de oito,  e vários universitários das ilhas integram o segundo ano da Missão País, que regressa a Vila Franca do Campo de 1 a 8 de fevereiro.

“Temos uma grande responsabilidade de acolher 50 jovens de vários lugares que querem participar com alegria na missão e estão disponíveis para transformar. Isso traz-nos muita responsabilidade” refere ao Sítio Igreja Açores Vasco Diniz, um dos dois chefes de oração e, por isso, responsável pela preparação das orações e dos momentos espirituais que os 50 jovens vão experimentar e viver durante os oito dias da Missão.

É a sua terceira Missão País e garante que “não há experiência igual”.

“Só vivendo uma Missão é que conseguimos expressar a alegria que sentimos ao vermos que a nossa presença pode fazer a diferença, para os outros e para o nosso crescimento” refere.

A Missão País é um projeto católico de universitários, com origem na Universidade Nova de Lisboa, que tem como objetivo levar Jesus às Universidades e evangelizar Portugal através do testemunho da fé, do serviço e da caridade. Foi criada há 22 anos e já passou por 232 lugares, em 73 missões realizadas por 4140 jovens.

Este ano, o lema é “Não se perturbe o vosso coração”(J0 14, 1-6).

A Missão País, em Vila Franca do Campo, entrará agora no segundo ano, cumprindo assim um itinerário que é comum ao projeto, que se desenvolve durante três anos em cada local.

“Um dos símbolos da Missão País é a Mãe Peregrina que concede três graças: a graça do acolhimento, a graça da transformação e a graça do envio. Também conseguimos perceber o porquê dos três anos na mesma comunidade” explica o chefe de oração Vasco Diniz, que no ano passado esteve em Vila Franca como missionário.

“ No primeiro ano estabelecemos laços; chegamos damo-nos a conhecer e mostramos que somos de confiança a testemunhar Cristo. No segundo ano, já com a confiança criada, queremos ir mais além: chegar e ajudar a transformar; o último ano procuram que a “despedida” seja um envio, tanto para a localidade como para os missionários”, avança o universitário que não disfarça a alegria de pertencer a este projeto, mesmo correndo o risco de “utilizar clichés”.

“A alegria que sentimos de estar a missionar e percebermos que estamos a dar alguma coisa aos outros, e estamos também a crescer individualmente, é muito grande e indiscritível. Até parece um cliché mas a alegria da missão é grande e só quem a vive pode testemunha-la”, diz.

“De dia estão com a comunidade e à noite a partilha entre os jovens… Somos muito diferentes uns de outros; une-nos a vontade de prescindir de uma semana das nossas vidas para fazer algo de transformador e a entrega de toda a gente que quer fazer a diferença são coisas que só experimentando” prossegue ainda sublinhando que este ano a Missão manterá o mesmo roteiro que no ano passado.

Os 50 missionários ficarão alojados no centro dos Escuteiros de Vila Franca do Campo, passarão o dia a visitar instituições, sobretudo lar, creche, escola e a noite é essencialmente para o grupo. Na comunidade vão passando a palavra para o teatro com que encerram as atividades da Missão, geralmente num espaço publico para que todos possam participar.

“Vivemos momentos de oração, de partilha e de muita animação! O que nos permite criar vínculos na fé e uns com os outros” conclui.

A primeira Missão País nos Açores é esta em Vila Franca do Campo, que acontece pelo segundo ano.

 

Scroll to Top