“Não podemos ficar indiferentes”, pede Comissão Episcopal do Laicado e Família
A Comissão Episcopal do Laicado e Família evoca na sua mensagem para Dia da Mãe de 2022 (01 maio) as “mães coragem” da Ucrânia, perante o cenário de conflito do país, com milhares de mortes e milhões de refugiados.
“Este ano, não podemos ficar indiferentes aos muitos relatos provocados pela guerra na Ucrânia e feitos por tantas e tantas mães obrigadas a opções dolorosas para salvarem os filhos dos perigos e porventura da morte”, realça a nota, enviada à Agência ECCLESIA.
Os responsáveis católicos manifestam às mães ucranianas que se encontram em Portugal a sua solidariedade e oração, destacando que gostariam “de ajudar a parar as lágrimas que derramam”
“Que cada cristão em Portugal contribua para as não deixar perder a esperança na paz e no reencontro com os seus maridos, familiares e casas”, pode ler-se.
No documento, a Comissão Episcopal salienta que este dia serve para “homenagear todas aquelas mulheres que são mães porque geraram, porque educaram com todo o amor e assertividade que só uma mãe sabe conjugar, porque corrigiram para tornar melhores aqueles que amam, os ajudaram a crescer e os protegeram nos perigos”.
A história “está cheia de mães fortes” nos sacrifícios por causa dos filhos e “heroínas quando foi necessário protegê-los”, e neste Dia da Mãe de 2022, a Igreja Católica presta “a sua homenagem a todas estas ‘mães coragem’ de todos os dias, as que nunca desistem de cuidar, proteger e ensinar a crescer saudáveis os seus filhos”.
“Quer de modo particular deixar uma palavra de esperança a todas estas mães que estão em fuga às bombas e ameaças à vida”, acentua a mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família.
O documento sublinha que “algumas mães” enviaram os filhos sozinhos ou com alguém conhecido para países estrangeiros, outras acompanharam-nos elas próprias, “saindo da sua terra e casa em direção ao desconhecido, deixando maridos a combater e outros familiares para trás” porque “o importante são os seus filhos”.
“É assim a mãe, vive para continuar a dar vida e dar a sua vida se necessário por aqueles que Deus lhes confiou”, indica o organismo da Conferência Episcopal Portuguesa.
A Igreja Católica, “qual mãe carinhosa”, quer estar “ao lado de todas as mães, comungando da sua alegria pelo dom da sua maternidade e pela fidelidade à missão de mães e esposas”.
(Com Ecclesia)