Media: “Jornalismo e Inteligência Artificial” é o tema das Jornadas Nacionais de Comunicação Social

Foto: Cartaz do evento

Iniciativa vai decorrer a 26 e 27 de setembro, em Fátima

O Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) vai promover a 26 e 27 de setembro, em Fátima, as suas jornadas anuais, com o tema ‘Jornalismo e Inteligência Artificial’.Isabel Figueiredo, diretora do SNCS, disse à Agência ECCLESIA que as Jornadas Nacionais de Comunicação Social têm uma componente teórica e outra prática para que os participantes “possam, efetivamente, pôr as mãos na massa”.

Neste encontro de profissionais da comunicação social, o SNCS vai homenagear o cónego António Rego nos 60 anos da sua ordenação sacerdotal.

“Tínhamos a obrigação, o dever e o gosto de fazer uma homenagem particular a um homem que foi decisivo em termos de comunicação social e, concretamente, em termos de comunicação social da Igreja, o cónego António Rego, meu antecessor nestas funções do secretariado”, sublinhou Isabel Figueiredo.

“As homenagens fazem-se enquanto as pessoas estão cá e ele merece”, acrescentou.

A diretora do SNCS falou também do jubileu do mundo das comunicações que se realiza em Roma (Itália), em janeiro de 2025.

“Queremos levar um grupo representativo dos secretariados diocesanos do país” e “ter um momento português no Jubileu”, anunciou Isabel Figueiredo, em entrevista ao Programa ECCLESIA, emitido esta quinta-feira, na RTP2.

O Papa dedicou a mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2024, celebrado a 12 de maio, ao tema ‘Inteligência artificial e sabedoria do coração’.

“É importante ter a possibilidade de perceber, compreender e regulamentar instrumentos que, em mãos erradas, poderiam abrir cenários negativos”, assinala o texto.

Francisco observa que os sistemas de inteligência artificial podem “contribuir para o processo de libertação da ignorância e facilitar a troca de informações entre diferentes povos e gerações”, mas, alerta que, simultaneamente, podem ser instrumentos de “«poluição cognitiva», alteração da realidade através de narrações parcial ou totalmente falsas”, mas acreditadas – e partilhadas – como se fossem verdadeiras.

Neste sentido, aponta para o problema da desinformação que se enfrenta, “há anos, no caso das ‘fake news’ e que hoje se serve da ‘deep fake’”, da criação e divulgação de imagens que parecem “perfeitamente plausíveis mas são falsas”, e lembra que já lhe aconteceu também “ser objeto delas”, algo que “distorce as relações com os outros e com a realidade”.

(Com Ecclesia)

Scroll to Top