Por António Maria Gonçalves

Com a imposição das cinzas, a Igreja inicia o santo tempo da Quaresma, um caminho de conversão e renovação espiritual que nos conduz à Páscoa do Senhor. As palavras que ecoam neste rito – “Lembra-te, ó homem, que és pó e ao pó hás de voltar” – recordam-nos a fragilidade e transitoriedade da vida terrena e convidam-nos a olhar para o essencial: o nosso destino eterno em Deus.
A Quaresma é um tempo favorável para o recolhimento, a oração, o jejum e a caridade. É um apelo à mudança de vida, à revisão dos nossos caminhos, à purificação do coração. Através da penitência e da escuta atenta da Palavra de Deus, somos chamados a reencontrar o verdadeiro sentido da nossa existência, não em bens passageiros, mas na esperança viva que Cristo nos oferece.
Que este tempo seja vivido com profundidade e sinceridade, permitindo que a graça de Deus nos transforme. Que possamos caminhar, com humildade e fé, rumo à luz da Ressurreição, renovados no amor e na misericórdia.
Nas Flores, os sacerdotes ao serviço da Ouvidoria, durante o dia de hoje, irão desdobrar-se em múltiplas celebrações para que não falte aos fieis este momento importante de convite à conversão.