Mais de duas décadas depois da sua criação, o organismo que lidera a formação na diocese dá os primeiros passos no mundo digital
O Instituto Católico de Cultura, cuja reestruturação acaba de ser feita e os estatutos aprovados, com a equipa diretiva a tomar posse no passado dia 5 de fevereiro, dá agora um passo de gigante criando uma página na internet, procurando corresponder ao desafio de uma igreja sinodal inserida no mundo.
O Instituto, que está sob a alçada do Vigário Episcopal para a Formação, Cónego Ângelo Valadão, é presidido pelo Cónego José Medeiros Constância que, na direção é acompanhado por dois leigos- António Frias Martins e Rute Gregório, professor jubilado da Universidade dos Açores e diretora da Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja, respetivamente- e ainda pelo Pe. Paulo Borges e por Ricardo Macedo Ferreira.
O Conselho cientifico-pedagógico integra entre outros Maria do Céu Patrão Neves, professora catedrática e os padres Hélder Miranda Alexandre, reitor do Seminário de Angra e doutor em Direito Canónico, o Pe. José Júlio Rocha, professor no Seminário e doutor em Teologia Moral e o Pe. José da Encarnação Cabral, professor de Educação Moral e Religiosa Católica.
Estas e outras informações estão disponíveis no site do instituto que, além de apresentar a equipa e a estrutura, se assume como um “Instituto da Igreja Local” que pretende promover um “Intercâmbio eclesial e formativo”.
A página online do Instituto Católico de Cultura disponibiliza ainda uma série de subsídios intitulados “Percursos Formativos”, mantendo uma estreita ligação com outros movimentos como O Curso de Preparação para o Matrimónio, a Pastoral Familiar ou a Pastoral dos Acólitos. Na página podem ainda ser encontradas informações sobre os cursos a desenvolver por este ente formador como o Curso sobre Vaticano II, Curso de Ciências Religiosas, documentos dos Conselhos Pastorais e os documentos relativos à formação permanente do clero.
O Instituto Católico de Cultura tem uma missão específica na área da cultura e da formação, procurando formar leigos capazes de intervir no mundo atual e responder aos desafios que a contemporaneidade apresenta, numa ação evangelizadora da igreja.
O Instituto, através das instâncias de formação como sejam o Centro de Formação para Docentes de E.M.R.C. – Pastoral Escolar Diocesana; a Escola de Formação das Vigararias com o curso básico de Teologia presencial ou à distância; as Escolas de Formação Cristã das Ouvidorias que podem ter a modalidade de trabalho entre Ouvidorias, procurará uma formação de teor descentralizado.
O Instituto Católico de Cultura foi reativado justamente no ano em que cumpre o 25º aniversário e depois de ter estado com pouca atividade nos últimos anos. A primeira iniciativa desenvolvida para a criação de uma instância dentro da igreja que melhor pudesse formar leigos comprometidos e dialogar com a sociedade açoriana foi desenvolvida ainda no tempo do episcopado de D. Aurélio Granada Escudeiro, com a criação em 24 de Julho de 1993 do até agora designado Instituto de Cultura Católica, primeiro com uma comissão instaladora que teve como Coordenador o cónego João Maria Mendes e depois com a direção dos padres Cipriano Pacheco e Octávio Medeiros tendo desenvolvido várias ações formativas relevantes durante o episcopado de D. António Sousa Braga.