A Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) aprovou hoje, em assembleia geral online, duas moções em que manifesta a sua preocupação com atrasos, por parte dos CTT, na distribuição das publicações, e na compra antecipada de publicidade institucional.
A compra antecipada foi prometida pelo Governo como medida de emergência, em abril, e segundo a AIC “até ao presente ainda não chegou a nenhuma publicação”.
“A concretização desta medida é fundamental para ajudar a imprensa, sobretudo de âmbito regional e local, a poder ultrapassar o período económico difícil e adverso que está a enfrentar, como consequência da pandemia”, destaca a moção enviada à Agência ECCLESIA, após uma assembleia que contou com a participação, por videoconferência, de 20 associados.
A associação exorta o Governo a “implementar, no mais curto espaço de tempo, o cumprimento da distribuição da publicidade institucional para que, dessa forma, possa ser cumprido o objetivo para o qual foi criado este plano”.
Outra moção destaca a “importância fulcral” da distribuição postal para que a imprensa possa chegar aos seus leitores.
“Ao longo dos tempos o serviço dos CTT tem vindo a degradar-se e, neste último ano, a distribuição postal não corresponde ao que seria exigível de uma empresa com a responsabilidade da concessão atribuída pelo Estado”, lamenta a AIC.
O documento alerta para o “impacto negativo nas publicações, nomeadamente ao nível económico”, com perda de leitores e assinantes.
A Assembleia Geral da AIC pede às autoridades que “seja acautelada a distribuição postal dos jornais e revistas, como defesa da liberdade de imprensa e da coesão nacional”.
(Com Ecclesia)